Que pena este ex-autarca poder vir a ser primeiro-ministro


Costa foi um excelente gestor da cidade. Pese embora os buracos, o lixo, a falta de reabilitação urbana, a degradação do espaço público e a ajudinha do governo. 


Já sabemos que, se António Costa for primeiro-ministro, o salário mínimo aumentará, a carga fiscal diminuirá e o emprego, ainda sem que ele explique como, aumentará garantidamente. O quadro está feito e não há como voltar atrás. A partir de Outubro, a nossa vida mudará radicalmente. Haverá dinheiro e prosperidade a rodos e tudo o que se passou só tem um responsável: o actual governo. Não há cá heranças de milhões em PPP e em Parques Escolares. Não há cá défices nem governos Sócrates, nem troikas, nem nada. A única coisa que agora interessa é que, a partir de Outubro, se Costa for primeiro-ministro, todo um mundo novo surgirá e este ímpeto sádico do actual governo para nos fazer passar por dificuldades sem nenhuma razão chegará ao fim. 

Diz Costa que muito do que temos passado é porque Passos nunca foi autarca e que, por isso, não aprendeu a necessidade de estar próximo, de dar a cara e de ouvir as queixas que lhe são apresentadas. Mas Costa foi um bom autarca? Ele acha que sim e não teve nenhum problema em falar da sua passagem pela CML como exemplo de boa governação, sobretudo no que diz respeito às contas. 

Mas sobre as contas há um pormenor que Costa não deveria ignorar. Em 2012, o governo – o de Passos, para que não haja dúvidas – assumiu cerca de 286 milhões de euros da dívida da CML por conta dos terrenos do aeroporto e do CCB. “Apenas” 43% da dívida bancária do município. Mas isso não interessa nada. Costa foi um excelente gestor da cidade. Pese embora os buracos, o lixo, a falta de reabilitação urbana, a degradação do espaço público e a ajudinha do governo. Se para Costa faltou a Passos ser autarca (o que até é mentira), imaginem o que será para nós um autarca como Costa a primeiro-ministro. 

Deputado do PSD

Escreve à segunda-feira 

Que pena este ex-autarca poder vir a ser primeiro-ministro


Costa foi um excelente gestor da cidade. Pese embora os buracos, o lixo, a falta de reabilitação urbana, a degradação do espaço público e a ajudinha do governo. 


Já sabemos que, se António Costa for primeiro-ministro, o salário mínimo aumentará, a carga fiscal diminuirá e o emprego, ainda sem que ele explique como, aumentará garantidamente. O quadro está feito e não há como voltar atrás. A partir de Outubro, a nossa vida mudará radicalmente. Haverá dinheiro e prosperidade a rodos e tudo o que se passou só tem um responsável: o actual governo. Não há cá heranças de milhões em PPP e em Parques Escolares. Não há cá défices nem governos Sócrates, nem troikas, nem nada. A única coisa que agora interessa é que, a partir de Outubro, se Costa for primeiro-ministro, todo um mundo novo surgirá e este ímpeto sádico do actual governo para nos fazer passar por dificuldades sem nenhuma razão chegará ao fim. 

Diz Costa que muito do que temos passado é porque Passos nunca foi autarca e que, por isso, não aprendeu a necessidade de estar próximo, de dar a cara e de ouvir as queixas que lhe são apresentadas. Mas Costa foi um bom autarca? Ele acha que sim e não teve nenhum problema em falar da sua passagem pela CML como exemplo de boa governação, sobretudo no que diz respeito às contas. 

Mas sobre as contas há um pormenor que Costa não deveria ignorar. Em 2012, o governo – o de Passos, para que não haja dúvidas – assumiu cerca de 286 milhões de euros da dívida da CML por conta dos terrenos do aeroporto e do CCB. “Apenas” 43% da dívida bancária do município. Mas isso não interessa nada. Costa foi um excelente gestor da cidade. Pese embora os buracos, o lixo, a falta de reabilitação urbana, a degradação do espaço público e a ajudinha do governo. Se para Costa faltou a Passos ser autarca (o que até é mentira), imaginem o que será para nós um autarca como Costa a primeiro-ministro. 

Deputado do PSD

Escreve à segunda-feira