O juiz Carlos Alexandre admitiu o Movimento Revolução Branca (MRB) como assistente na “Operação Marquês”, que tem como arguidos pelo crime de corrupção José Sócrates, Carlos Santos Silva e João Perne e que corre os seus termos no DCIAP – Departamento Central de Investigação e Acção Penal de Lisboa. . O despacho foi publicado ontem.
“O MRB tem alertado os portugueses para o facto de uma rede de interesses obscuros, que utiliza os partidos políticos com acesso ao poder, se ter apoderado das estruturas do Estado e organizado o país de forma a extorquir os cidadãos”, afirma o MRB. “A nossa atitude para participar, de forma activa, neste processo, mais uma vez de inédito serviço de cidadania em Portugal, visa dar cumprimento aos fins a que nos propusemos desde a nossa criação: transformar o Estado português, devolvendo-lhe a dignidade, colocando-o ao serviço dos cidadãos”.