Nantes, 22 dez (Lusa) — A vice-cônsul de Portugal em Nantes, Rosa Teixeira Ribeiro, considera que o apoio “social” e de “proximidade” que este vice-consulado a encerrar em Janeiro dá à comunidade “não pode resolver-se com máquinas”.
Em declarações à agência Lusa, a responsável por um dos três vice-consulados em França que a 13 de janeiro fecham portas por ordem do Governo (com Lille e Clarmont-Ferrand) afirmou que os dois funcionários que ali trabalham tratam 6.800 dossiês por ano e sublinhou que, para além disso, “há atos que não são quantificáveis e que não aparecem nas tabelas”.
“Quando o consulado presta um apoio social, isso não aparece transcrito. A pessoa que pede uma informação, a pessoa que pede ajuda porque está com problemas, porque vai ser despedida, ou porque está com um problema de sobre-endividamento e precisa da intervenção do posto, isto não aparece nas tabelas, a pessoa não paga esse serviço, ele é prestado gratuitamente”, afirmou.