Cristiano Ronaldo tem milhões e milhões de seguidores por todo o mundo, mas também não falta quem o odeie – os chamados "haters". Aquilo de que estas pessoas provavelmente ainda não se terão apercebido é que o CR7 faz questão de as ter por perto. "A lição mais importante que o futebol me ensinou foi a usar as experiências e as pessoas negativas para me motivar. Na verdade, preciso das pessoas que me odeiam. Elas ajudaram-me a conseguir o que consegui", revelou o próprio em entrevista à revista "Coach".
Sempre à baila nestas entrevistas vem a relação com Messi. "Existe um grande respeito mútuo. Os média gostam de passar as coisas como uma grande rivalidade, mas nós não. Não somos grandes amigos, mas há um grande respeito de ambas as partes", salientou Ronaldo. Questionado sobre que companheiro de equipa queria ao seu lado numa guerra, aí foi perentório: "Pepe. É um defesa fantástico e deixa tudo em campo, dá o máximo."
A experiência vivida na final do Europeu também não sai da cabeça do capitão português. "Sabia que não podia influenciar o jogo dentro de campo após a lesão, mas ainda podia desempenhar um papel importante. Fiz um discurso ao intervalo e depois dei-lhes indicações e encorajamento na linha lateral. Ensinou-me a importância de ser mais um. O futebol não são apenas os onze que estão em campo, é muito mais do que isso", frisou o CR7, nomeando Luís Figo e Rui Costa como as suas inspirações em pequeno. "Olhava para eles, via-os jogar ao mais alto nível e sabia que queria chegar ali."
Considerando Ashley Cole como o adversário mais difícil que defrontou – "Não te dá um segundo para respirar. Contra ele nunca era um jogo fácil" -, Ronaldo reservou ainda elogios para… José Mourinho, com quem não teve uma relação fácil durante a convivência de ambos no Real Madrid. "Tive grandes treinadores, mas Mourinho foi o grande pensador analítico. Sempre analisou tudo ao pormenor", sentenciou.
