Num ano assoberbado por efemérides e as celebrações ocas de figuras que se foram deixando semear pelos vasos da cultura oficial, é importante resgatá-las dessa fanfarra e também daquele lirismo de voz trôpega e carcomida que serve a essas cerimónias. Vale a pena destacar a obra poética e ensaística de um dos nossos autores que travou um combate ferocíssimo contra a tentação de se cerrar a porta do futuro e fazer da tradição e da sabedoria acumulada letra morta ou, em alternativa, um mero culturalismo de salão.
JORNAL I
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