Seco e preciso como uma pancada, assertivo, enleante e irónico como faca afiada, o prémio Goncourt de 2017, “A ordem do dia”, de Éric Vuillard, reconstitui a ascensão ao poder de Hitler, seus próceres e financiadores, os primeiros avanços territoriais, os príncipes que lhe sucumbem, os miasmas em que nos vemos ainda envolvidos. Nas páginas da New York Review of Books, o livro daria ainda ensejo para uma troca de argumentos acalorada entre o autor e Robert Paxton, historiador especialista de Vichy, acerca dos limites entre história e romance
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