Jihadistas anunciam regresso sangrento ao Mali


Os “jihadistas” expulsos do Mali anunciaram o seu regresso ao país levando a cabo um “banho de sangue” entre tropas estrangeiras, com recurso a bombas, ataques com “rockets” e emboscadas assassinas. Cerca de 19 meses depois de terem sido expulsos do país africano por uma intervenção militar francesa, vários grupos islâmicos iniciaram uma campanha de…


Os “jihadistas” expulsos do Mali anunciaram o seu regresso ao país levando a cabo um “banho de sangue” entre tropas estrangeiras, com recurso a bombas, ataques com “rockets” e emboscadas assassinas.

Cerca de 19 meses depois de terem sido expulsos do país africano por uma intervenção militar francesa, vários grupos islâmicos iniciaram uma campanha de violência que atingiu o seu ponto alto com a macabra morte de nove capacetes azuis das Nações Unidas.

O assassínio dos soldados, parte de um contingente de Níger, fez elevar para 30 o número de capacetes azuis mortos desde que as Nações Unidas iniciaram a sua missão no Mali, no ano passado.

“Já não se trata de um contexto de manutenção de paz”, disse Herve Ladsous, líder das operações, anunciando o recurso a drones e veículos blindados.

“Temos de tomar uma série de medidas para fortalecer as nossas bases e aumentar a nossa proteção”, afirmou numa conferência de imprensa em Bamako, depois do funeral das tropas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Mali, Abdoulaye Diop, pediu que fossem enviadas forças para ajudar a pôr fim aos ataques, instando o Conselho de Segurança da ONU a tomar “medidas urgentes” para garantir que a missão consegue proteger civis e as suas próprias tropas.

 

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa