As celebrações do 1.º de Maio vão realizar-se com “algumas ações de rua” mas a segurança será garantida com o “distanciamento social”. A promessa foi dada pela CGTP que garante que “os trabalhadores e a CGTP-IN não se deixam calar e não se vão calar”.
Em causa, explica a CGTP, estão milhares de postos de trabalho que estão em risco “e há mais de 350 mil desempregados em que um milhão de trabalhadores está em lay-off com perda de 1/3 da sua retribuição, em que mais de 300 mil estão noutras situações de enorme perda de remunerações e muitos milhares com salários em atraso, em que os direitos são atropelados pelas empresas com despedimentos ilegais, com a precariedade, com a imposição de ritmos de trabalho brutais e sem respeito pela organização dos horários de trabalho e descansos semanais”.
Nesse sentido, promete a intersindical liderada por Isabel Camarinha, os trabalhadores que estarão na rua vão representar todos os trabalhadores. “E importa dizer que este 1.º de Maio não é uma mera comemoração, é uma necessidade de trazer para a rua a voz do trabalho e dos trabalhadores, da denúncia do desemprego, dos cortes de salários, da incerteza no dia de amanhã, da destruição das vidas de tantos trabalhadores e da exigência da tomada de medidas”, lamenta a intersindical.
Comemorações do 25 de Abril Isabel Camarinha informa que “está em curso uma campanha, levada a cabo por quem não desistiu de acertar contas com o 25 de Abril e as suas conquistas e valores, com que se pretende impedir as comemorações da Revolução que devolveu aos trabalhadores e ao povo português a Liberdade, a Democracia e um vasto conjunto de valores e direitos”.
A CGTP garante também que não vai aceitar “que se tente impedir a sessão comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, sob falsos pretextos” e por isso, no dia 25 vai cantar a Grândola e o Hino Nacional