Parque Almourol quer atrair os 60 mil turistas que visitam castelo local


O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Miguel Pombeiro, espera atrair ao Parque de Escultura Contemporânea Almourol os cerca de 60 mil turistas que visitam o castelo medieval local. O parque com 11 esculturas de arte pública, criadas por artistas portugueses, situado na zona ribeirinha da vila, vai ser inaugurado oficialmente no…


O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Miguel Pombeiro, espera atrair ao Parque de Escultura Contemporânea Almourol os cerca de 60 mil turistas que visitam o castelo medieval local.

O parque com 11 esculturas de arte pública, criadas por artistas portugueses, situado na zona ribeirinha da vila, vai ser inaugurado oficialmente no dia 06 de julho.

Alberto Carneiro, Ângela Ferreira, Carlos Nogueira, Cristina Ataíde, Fernanda Fragateiro, Joana Vasconcelos, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Xana e Zulmiro de Carvalho foram os artistas convidados a participar neste projeto do concelho, financiado com fundos comunitários, e em parceria com a Fundação EDP.

O parque de arte contemporânea insere-se num projeto de recuperação urbana que inclui a criação de uma galeria de arte, uma residência de artistas e um centro educativo.

Em declarações à agência Lusa, Miguel Pombeiro indicou que um dos objetivos do projeto é atrair os visitantes do Castelo de Almourol, um monumento militar medieval local que, segundo o autarca, é visitado anualmente por cerca de 60 mil pessoas.

"Os visitantes costumam visitar o castelo e, na sua maioria, partem para outras localidades, como Óbidos. O Parque de Arte Contemporânea pode ser um bom polo de atração para o turismo", avaliou.

Quanto ao impacto do projeto no tecido social e económico do concelho de Vila Nova da Barquinha, considera que "só será verdadeiramente sentido nos próximos anos".

O parque, indicou o autarca à Lusa, representa um investimento total de dois milhões de euros, financiado em 80 por cento por fundos comunitários.

As 11 esculturas custaram 900 mil euros, com a mesma comparticipação, e o valor restante foi pago pela autarquia e pela Fundação EDP, parceira do projeto.

"Esta iniciativa da câmara tem tido uma recetividade muito positiva por parte da população", avaliou Miguel Pombeiro.

Questionado pela Lusa sobre a segurança das peças de arte e dos próprios visitantes, já que muitas delas podem ser tocadas e até escaladas, o autarca indicou que vai ser instalada uma rede de videovigilância no parque.

"A maior parte das peças está pensada para a interação dos visitantes, mas não são equipamentos infantis. Portanto, vamos ter de colocar avisos explícitos que as obras de arte não cumprem as regras de segurança, e os utilizadores devem ter cuidado", alertou.