Os Estados Unidos deverão aprovar a venda de até 50 caças F-15 a Israel, num acordo de 18.000 milhões de dólares (16.620 milhões de euros), na sequência da guerra no Médio Oriente, justificando o armamento com “uma relação de longa data com o Estado de Israel”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, na quarta-feira.
Apesar da pressão política internacional para cortar os envios de armas para Israel, devido ao crescente número de mortes na Faixa de Gaza, Matthew Miller, em conferência de imprensa, alegou que as notícias sobre sobre a venda de armas a Israel correspondem a pacotes que "demoram anos para serem entregues, muito depois de terminar o conflito em Gaza".
"Temos uma relação de longa data com o Estado de Israel, que é anterior a esta administração e ao atual governo de Israel. Tem disso assim durante as administrações democratas e republicanas", afirmou.
O responsável adiantou que os EUA pretendem garantir a segurança de Israel face ao "grande número de adversários na região que pretendem a sua destruição", mas que, ao mesmo tempo, pressiona "constantemente" as autoridades israelitas para que "cumpram plenamente o direito internacional e humanitário".