Coordenadas de uma Política de “Cinesiologia Educativa” (Motricidade Humana)


Do monoteísmo político só pode resultar uma fictícia estabilidade e segurança, pois só por imposição e por coacção o Ser Humano, que não pode deixar de pensar, se não manifesta.


Em qualquer regime, qualquer que seja, a política deve sujeitar-se sempre às necessidades vitais da nação, que o mesmo significará dizer que há questões que estão para além da política, e entre essas está, seguramente, a Educação e, por arrastamento, tudo a ela ligado. Como coordenadas de uma política de “M. H.”, temos uma mentalidade emergente de um Povo que é arrastado para o Futebol Espectáculo Desportivo, alienando-se e perdendo-se completamente para a verdadeira “M. H”, produto de uma latitude, em que o sol e o vinho têm fama. Portugal vai tentando modernizar-se acertando o passo e o relógio pelo resto da Europa, embora a sua longitude seja a mesma do Big Ben. Frustração após frustração. Portugal, no sector da Motricidade Humana (Cinesiologia Educativa), vai adquirindo consciência do valor de certas coordenadas que exigem uma tomada de posição bem diferente da apática e abúlica atitude assumida ao longo dos anos, através de uma política de resignação e de concordância absoluta com a incapacidade e a falta de nível, ou seja, de mediocridade.

Com a Democracia, após o “25 de Abril”, com o grande advento da esperança, da fé, da verdade, do progresso e da ânsia do convívio fraternal entre os Povos além fronteiras, tem mantido na expectativa os mais cépticos e na dúvida os que não têm fé, mas na certeza do valor de determinadas coordenadas aqueles que sempre acreditaram e que querem acreditar que, efectivamente, chegou a hora de acertar o relógio, já que há Países bem mais progressivos e em que as liberdades individuais, e até a de expressão, estão asseguradas e são utilizadas no interesse da satisfação da personalidade individual e do bem estar comum.

Da multiplicidade de critérios e de opiniões nasce o caminho do progresso pela necessidade da escolha que urge fazer, pois tal opção é fundamental para o interesse do País. Do monoteísmo político só pode resultar uma fictícia estabilidade e segurança, pois só por imposição e por coacção o Ser Humano, que não pode deixar de pensar, se não manifesta. Mas também dessa fictícia “estabilidade” tem o seu preço: é que o porvir é muito mais difícil e doloroso.

As coordenadas de uma política, em que se acredita por se conhecer o seu valor, os seus objectivos, as suas finalidades, têm grande valor pois trazem a qualquer um a “orientação” tão desejada e tão necessária, pois que nada há de mais animador e consolador que a certeza do rumo em que se segue, visto que a tranquilidade de espírito tem um valor inestimável. É preciso encontrar um novo rumo para a Motricidade Humana (Cinesiologia Educativa), com pessoas que conhecem a “navegação” e com um “Comandante” que saída “para onde vai e aonde quer chegar”.

 

Sociólogo

Coordenadas de uma Política de “Cinesiologia Educativa” (Motricidade Humana)


Do monoteísmo político só pode resultar uma fictícia estabilidade e segurança, pois só por imposição e por coacção o Ser Humano, que não pode deixar de pensar, se não manifesta.


Em qualquer regime, qualquer que seja, a política deve sujeitar-se sempre às necessidades vitais da nação, que o mesmo significará dizer que há questões que estão para além da política, e entre essas está, seguramente, a Educação e, por arrastamento, tudo a ela ligado. Como coordenadas de uma política de “M. H.”, temos uma mentalidade emergente de um Povo que é arrastado para o Futebol Espectáculo Desportivo, alienando-se e perdendo-se completamente para a verdadeira “M. H”, produto de uma latitude, em que o sol e o vinho têm fama. Portugal vai tentando modernizar-se acertando o passo e o relógio pelo resto da Europa, embora a sua longitude seja a mesma do Big Ben. Frustração após frustração. Portugal, no sector da Motricidade Humana (Cinesiologia Educativa), vai adquirindo consciência do valor de certas coordenadas que exigem uma tomada de posição bem diferente da apática e abúlica atitude assumida ao longo dos anos, através de uma política de resignação e de concordância absoluta com a incapacidade e a falta de nível, ou seja, de mediocridade.

Com a Democracia, após o “25 de Abril”, com o grande advento da esperança, da fé, da verdade, do progresso e da ânsia do convívio fraternal entre os Povos além fronteiras, tem mantido na expectativa os mais cépticos e na dúvida os que não têm fé, mas na certeza do valor de determinadas coordenadas aqueles que sempre acreditaram e que querem acreditar que, efectivamente, chegou a hora de acertar o relógio, já que há Países bem mais progressivos e em que as liberdades individuais, e até a de expressão, estão asseguradas e são utilizadas no interesse da satisfação da personalidade individual e do bem estar comum.

Da multiplicidade de critérios e de opiniões nasce o caminho do progresso pela necessidade da escolha que urge fazer, pois tal opção é fundamental para o interesse do País. Do monoteísmo político só pode resultar uma fictícia estabilidade e segurança, pois só por imposição e por coacção o Ser Humano, que não pode deixar de pensar, se não manifesta. Mas também dessa fictícia “estabilidade” tem o seu preço: é que o porvir é muito mais difícil e doloroso.

As coordenadas de uma política, em que se acredita por se conhecer o seu valor, os seus objectivos, as suas finalidades, têm grande valor pois trazem a qualquer um a “orientação” tão desejada e tão necessária, pois que nada há de mais animador e consolador que a certeza do rumo em que se segue, visto que a tranquilidade de espírito tem um valor inestimável. É preciso encontrar um novo rumo para a Motricidade Humana (Cinesiologia Educativa), com pessoas que conhecem a “navegação” e com um “Comandante” que saída “para onde vai e aonde quer chegar”.

 

Sociólogo