O Hamas ameaçou hoje que vai "dar uma resposta dura e adequada" à morte de três palestinianos num ataque realizado por Israel na quarta-feira perto de Jenin, na Cisjordânia.
O movimento palestiniano indicou em comunicado que "o assassínio cobarde em Jenin não será esquecido", enquanto o Exército israelita afirmou que o alvo do ataque de quarta-feira era "uma divisão terrorista" formada por três pessoas que estiveram por trás de vários atentados armados na região nas últimas semanas.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, congratulou-se com o resultado desta operação e afirmou que irá continuar a apostar numa "abordagem ofensiva e proativa".
Os mortos foram identificados como Suhaib al-Ghul, um "comandante" da Jihad Islâmica, Muhamad Auais, era membro das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, o braço armado da Al-Fatah, e Ashraf al-Saadi, que tinha 17 anos e era um "combatente".
"A resistência dará uma resposta dura e adequada à escala do crime", alertou o Hamas, considerando o ataque israelita "uma tentativa desesperada para abrilhantar a imagem de um exército derrotado, cuja face foi enterrada na poeira pela resistência em Jenin e Nablus durante os últimos dias".
O Hamas ameaçou que vai "atingir a ocupação e os líderes dos colonos onde menos esperam", acrescentando ainda que vai continuar "até alcançar a vitória e a libertação" dos palestinianos.