Ministério da Educação: proposta atamancada


É uma questão de justiça contar para todos os professores o tempo recuperado. Todos os professores trabalharam esse tempo e fizeram descontos. Esta proposta é atamancada, má e desconexa.


Com esta proposta atamancada da recuperação do tempo de serviço dos professores, dando a uns e não dando a outros, pouco clara e com alçapões. O lema é “dividir para governar”, porém João Costa não é Nicolau Maquiavel. Os professores têm que estar unidos, compactos para não enfraquecer a sua luta.

Esta proposta do governo é inconstitucional viola o princípio da igualdade, em que todos os cidadãos são iguais perante a lei. Qualquer  trabalhador sem distinção de idade tem os mesmos direitos no trabalho.

É uma questão de justiça contar para todos os professores o tempo recuperado. Todos os professores trabalharam esse tempo e fizeram descontos. Esta proposta é atamancada, má e desconexa.

Os constrangimentos da carreira docente já vêm do tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, não são de agora.

A questão da carreira docente é muito complexa, cada professor tem uma situação especifica para resolver com o Ministério.

Apresentar uma proposta, somente,  durante a reunião com os sindicatos mostra má-fé e uma ideia pré-concebida de impor e decidir sem discussão.

Tudo que tem que ver com carreira docente exige reflexão, análise e ponderação. Não pode ser feito à pressa.

O governo de António Costa hipotecou a sua maioria absoluta. A história repete-se, o que aconteceu com o governo de José Sócrates, vai acontecer com Antonio Costa.

Cabe ao PSD e à oposição fazerem uma proposta digna para os professores.

Diz a decência, por vezes, há propostas ofensivas e humilhantes.

Os professores têm tanto peso e força na sociedade portuguesa que a sua luta fez com que o governo viesse anunciar aumentos salariais na restante Administração Pública. 

Os professores perante este embuste negocial deveriam fazer “greve de zelo”, iam para a sala com os seus alunos e, em vez, de darem matéria de aula, escreviam no sumário: explicação aos  alunos das condições de trabalho de um professor, a burocracia na escola, as dificuldades para exercerem a sua profissão, o tempo dado à Escola, entre outros.

Nunca nos podemos esquecer que um(a) professor(a) é um ser humano como qualquer outro, que tem família, é pai ou mãe, tem filhos, tem necessidades, tem sentimentos e pensa.

 

Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores

 

 

 

Ministério da Educação: proposta atamancada


É uma questão de justiça contar para todos os professores o tempo recuperado. Todos os professores trabalharam esse tempo e fizeram descontos. Esta proposta é atamancada, má e desconexa.


Com esta proposta atamancada da recuperação do tempo de serviço dos professores, dando a uns e não dando a outros, pouco clara e com alçapões. O lema é “dividir para governar”, porém João Costa não é Nicolau Maquiavel. Os professores têm que estar unidos, compactos para não enfraquecer a sua luta.

Esta proposta do governo é inconstitucional viola o princípio da igualdade, em que todos os cidadãos são iguais perante a lei. Qualquer  trabalhador sem distinção de idade tem os mesmos direitos no trabalho.

É uma questão de justiça contar para todos os professores o tempo recuperado. Todos os professores trabalharam esse tempo e fizeram descontos. Esta proposta é atamancada, má e desconexa.

Os constrangimentos da carreira docente já vêm do tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, não são de agora.

A questão da carreira docente é muito complexa, cada professor tem uma situação especifica para resolver com o Ministério.

Apresentar uma proposta, somente,  durante a reunião com os sindicatos mostra má-fé e uma ideia pré-concebida de impor e decidir sem discussão.

Tudo que tem que ver com carreira docente exige reflexão, análise e ponderação. Não pode ser feito à pressa.

O governo de António Costa hipotecou a sua maioria absoluta. A história repete-se, o que aconteceu com o governo de José Sócrates, vai acontecer com Antonio Costa.

Cabe ao PSD e à oposição fazerem uma proposta digna para os professores.

Diz a decência, por vezes, há propostas ofensivas e humilhantes.

Os professores têm tanto peso e força na sociedade portuguesa que a sua luta fez com que o governo viesse anunciar aumentos salariais na restante Administração Pública. 

Os professores perante este embuste negocial deveriam fazer “greve de zelo”, iam para a sala com os seus alunos e, em vez, de darem matéria de aula, escreviam no sumário: explicação aos  alunos das condições de trabalho de um professor, a burocracia na escola, as dificuldades para exercerem a sua profissão, o tempo dado à Escola, entre outros.

Nunca nos podemos esquecer que um(a) professor(a) é um ser humano como qualquer outro, que tem família, é pai ou mãe, tem filhos, tem necessidades, tem sentimentos e pensa.

 

Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores