Vladimir Putin acusou esta quinta-feira “terroristas” e “neonazis” de atacarem cidadãos.
O Exército russo "protege a Rússia e o nosso povo contra neonazis e terroristas (…) Eles cometeram hoje um novo ataque terrorista, infiltrando-se no nosso território através da fronteira (Ucrânia) e abriram fogo contra civis", disse o Presidente da Rússia, num discurso transmitido pela televisão da Rússia.
"São precisamente pessoas como estas que têm como objetivo privar-nos da nossa memória histórica, da nossa História, das nossas tradições e da nossa língua", afirmou.
As acusações não são recentes, uma vez que porta-voz do Kremlin já tinha acusado alegados sabotadores de "atos de terrorismo" na região fronteiriça de Briansk.
Por outro lado, a Ucrânia argumenta que as informações "sobre a infiltração de sabotadores" são uma "provocação deliberada" de Moscovo.
“Esta história sobre o grupo de sabotadores ucranianos na Rússia é uma provocação deliberada clássica. A Rússia quer assustar a própria população russa para justificar a invasão da Ucrânia", declarou Mikhaylo Podolyak, conselheiro da Presidência ucraniana através de uma mensagem divulgada na rede social Twitter.