Alexandre Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, acusou esta segunda-feira a Polónia, Lituânia e Ucrânia de prepararem ataques “terroristas” e uma “sublevação militar” na Bielorrússia.
“O treino de combatentes na Polónia, na Lituânia e na Ucrânia inclui radicais bielorrussos, para efetuarem sabotagens, atos terroristas, e um levantamento militar no país tornou-se numa ameaça direta”, disse o governante, no decurso de uma reunião com responsáveis militares, acrescentando que a União Europeia (UE) e os Estados Unidos da America (EUA), de quererem “agravar a situação”.
“Os Estados Unidos e a União Europeia afirmam que pretendem legitimar os nossos fugitivos como uma força política, preveem reforçar seriamente o seu apoio a elementos destrutivos e agravar a situação na fronteira ocidental [bielorrussa] para abrir uma segunda frente”, acrescentou o líder de Minsk.
Desde modo, Lukashenko considerou "absurdo" que a Ucrânia abra uma segunda frente na fronteira bielorrussa, acusando igualmente o Ocidente de pressionar para o início desta nova fase da guerra, com as tropas ucranianas a prepararem "ataques em território bielorrusso” e definindo como uma “loucura do ponto de vista militar” a abertura de uma segunda frente.
“No entanto, o processo começou. Estão a ser pressionados pelos seus patrões para desencadearem uma guerra contra a Bielorrússia com o objetivo de nos envolver e lidarem com a Rússia e a Bielorrússia em simultâneo”, referiu ainda.