A iniciativa da TAP em renovar a frota automóvel para a administração e gestores está a causar polémica. A empresa defende-se, garantindo que a medida permite uma poupança de 630 mil euros anualmente, justificando que a decisão foi assente neste racional ao mesmo tempo que cumpre os contratos.
Em causa está a notícia avançada pela TVI/CNN de que a TAP encomendou uma nova frota de automóveis BMW corporativa, substituindo os da Peugeot, que terão um valor de mercado a partir dos 52 e dos 65 mil euros.
Na mensagem interna, a companhia aérea explica que a atual frota é maioritariamente de 2017 e atinge o máximo de prorrogações possíveis em contrato no próximo ano. “Não havendo outra opção senão celebrar novos contratos, optou-se por viaturas híbridas plug-in, em vez do atual diesel, por motivos ambientais, mas, também pelos benefícios fiscais associados a estas viaturas, menos poluentes”, escreve a CEO, Christine Ourmières-Widener.
A TAP diz ainda que estão em causa 50 viaturas, para o qual foi feito um concurso ao mercado, tendo sido convidadas a participar seis entidades no mercado português. E afirma que “a proposta escolhida foi a que apresentou o preço mais baixo, com uma renda mensal de 500 euros. Como referência, as outras propostas apresentadas à TAP com valor mais competitivo contemplavam rendas mensais de 750 euros”.