Numa recente entrevista à Rolling Stones, Roger Waters, ex-Pink Floyd, assegurou que está numa “lista de alvos a abater” apoiada pelo governo da Ucrânia.
O artista explicou que depois das suas recentes declarações – onde culpa a Ucrânia pela invasão da Rússia – o seu nome surgiu “numa lista negra de uma organização extremista ucraniana”.
Waters acredita “que não há crimes de guerra perpetrados pela Rússia na Ucrânia”, argumentando que esses alegados crimes só foram reportados por meios de comunicação ocidentais. “É exatamente o contrário de falar sobre a propaganda russa, que os russos interferiram nas nossas eleições, que os russos fizeram isso. São tudo mentiras, mentiras, mentiras, mentiras”, afirmou à revista americana.
“Não se esqueçam que estou numa lista de alvos a abater apoiada pelo governo ucraniano”, continuou o músico. “Estou no raio da lista e eles mataram pessoas recentemente… Quando te matam, escrevem ‘liquidado’ por cima da tua fotografia. Bom, eu estou numa dessas fotografias”, alertou.
Recentemente o ex-Pink Floyd enviou duas cartas abertas. A primeira a Olena Zelenska, primeira-dama ucraniana, na qual defendia que foram os “nacionalistas extremistas” do seu país a conduzir o país para a guerra e lhe sugeria a rendição. A segunda foi a Vladimir Putin, presidente da Rússia, pedindo-lhe que colocasse um fim à guerra.