Macau anunciou hoje que já não exige o certificado de vacinação contra o novo coronavírus a quem chega do estrangeiro, mas mantém a obrigação de quarentenas e apresentação de um teste de ácido nucleico negativo.
Macau anunciou hoje que já não exige o certificado de vacinação contra o novo coronavírus a quem chega do estrangeiro, mas mantém a obrigação de quarentenas e apresentação de um teste de ácido nucleico negativo.
"Os indivíduos, de qualquer idade, que pretendam embarcar em meios de transporte civil do estrangeiro, da Região Administrativa Especial de Hong Kong ou da Região de Taiwan, com destino à Região Administrativa Especial de Macau, não precisam de apresentar o certificado de vacinação contra o novo tipo de coronavírus", informaram as autoridades.
"Contudo estes indivíduos que entram em Macau devem possuir um certificado de teste de ácido nucleico com resultado negativo e cumprir as respetivas disposições referentes à observação médica", ressalvou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus em comunicado.
As autoridades garantiram que acabar com esta exigência "não significa que a vacinação já não é importante, mas (…) porque a maioria das pessoas já satisfaz os requisitos de vacinação".
Na prática, sublinharam, "a exigência da apresentação do certificado da vacinação deixa de ser um inconveniente as pessoas que pretendam entrar em Macau".
Macau segue a política de casos zeros imposta por Pequim, apostando na testagem massiva da população e em confinamentos para evitar a propagação dos casos de covid-19.
Ao contrário do que acontece para quem entra pela fronteira com a China continental, quem chega do estrangeiro é obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, um período que chegou a ser de 28 dias, mas que tem sido reduzido progressivamente.
A região administrativa especial chinesa registou seis mortos e pouco mais de 1.800 casos desde o início da pandemia.