Política de Juventude e Desporto


A política de Juventude, só por si, necessita de uma Secretaria de Estado própria, já que é um setor primordial e determinante na formação do caráter da Juventude…


1. António Costa, sem dúvida um homem inteligente, teve a coragem de retirar o Futebol Profissional do Ministério da Educação, embora o devesse passar para a Inspeção dos Espetáculos, mudança pela qual nos batemos há 50 anos. Primeiro porque a problemática da Juventude é específica e tem, sobre tudo, uma natureza de formação cívica e social, para além de integrar uma componente de coesão e de solidariedade que são determinantes na formação do caráter da nossa Juventude. É preciso ter em conta que caráter significa marca, ou seja, define uma pessoa em relação aos seus princípios e qualidades, que desta forma constituem uma mais-valia para a sociedade que assim fica mais coesa e predisposta a prosseguir o bem comum em manifesto benefício do país, sendo mais fácil gerir o dossiê da Juventude com o objetivo da cooperação e articulação com outros Ministérios que precisam de jovens qualificados, academicamente, mas ao mesmo tempo, com empenho nacionalista, no sentido do serviço da causa pública. A política de Juventude, só por si, necessita de uma Secretaria de Estado própria, já que é um setor primordial e determinante na formação do caráter da Juventude, que dentro de poucos anos irá desempenhar funções, nos vários organismos do Estado, tornando tudo mais fácil, já que há uma identificação com princípios que todos respeitam e veneram, desde a lealdade, aos compromissos assumidos, quer ainda o respeito pessoal às equipas irmanadas com os mesmos objetivos nacionais, que dessa forma tornarão possível o milagre da convergência entre instituições e pessoas.

2. O chamado Setor do Desporto tem, ou deve ter, um objetivo 100% Educativo, mas no sentido da educação dos Sentidos que levem o Ser Humano à concretização da homeostase, como lhe chamou Cannon, o que significa o equilíbrio funcional orgânico, ou seja, entre os diversos órgãos e as suas respetivas funções, tudo isto articulado, de modo a desenvolver todas as capacidades existentes no Ser Humano com vista a articular os diversos comportamentos motores, ou seja, voluntário, automático e Reflexo, desde o cortéx, passando pelo tálamos até ao bulbo raquidiano, levando também ao aperfeiçoamento do estereótipo motor-dinâmico que é o gesto automático, perfeito, com a máxima eficácia, gastando a menor energia possível. Este é um trabalho possível do Setor do Desporto da Secretaria de Estado do Desporto, que deverá presidir à Educação Motora da Juventude, em articulação com a atividade normal escolar que o Ministério da Educação prossegue nas diversas Escolas. Significa isto que o Ministério da Educação pode desenvolver, neste campo, a sua atividade normal, que será completada com a formação integral do Ser Humano, no sentido de que o Homem é um todo uno e indivisível, não é, de forma alguma, um retalho de partes independentes como ensinou o Gestaltismo. Juvenal, já dizia “corpo são em alma sã”. Este deve ser o objetivo e a função da dita Secretaria de Estado do Desporto que precisa de se organizar através de vários subsetores, de molde a desenvolver todas as capacidades motoras em simultâneo com as capacidades intelectuais, e ainda com a Música, o Teatro, o Cinema, o Campismo, as Atividades de Mar, o Tiro, Jogos de Competição, etc., etc., enfim proporcionando aos jovens uma educação completa e diversificada, que combata a droga, o álcool, a discoteca, o futebol de bancada e o excesso da vida libidinosa, que leva através do vício à doença. Enfim, não é difícil, é preciso é querer, e querer é poder. Cá estaremos para ajudar, sugerindo e criticando, construtivamente. 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente

Política de Juventude e Desporto


A política de Juventude, só por si, necessita de uma Secretaria de Estado própria, já que é um setor primordial e determinante na formação do caráter da Juventude...


1. António Costa, sem dúvida um homem inteligente, teve a coragem de retirar o Futebol Profissional do Ministério da Educação, embora o devesse passar para a Inspeção dos Espetáculos, mudança pela qual nos batemos há 50 anos. Primeiro porque a problemática da Juventude é específica e tem, sobre tudo, uma natureza de formação cívica e social, para além de integrar uma componente de coesão e de solidariedade que são determinantes na formação do caráter da nossa Juventude. É preciso ter em conta que caráter significa marca, ou seja, define uma pessoa em relação aos seus princípios e qualidades, que desta forma constituem uma mais-valia para a sociedade que assim fica mais coesa e predisposta a prosseguir o bem comum em manifesto benefício do país, sendo mais fácil gerir o dossiê da Juventude com o objetivo da cooperação e articulação com outros Ministérios que precisam de jovens qualificados, academicamente, mas ao mesmo tempo, com empenho nacionalista, no sentido do serviço da causa pública. A política de Juventude, só por si, necessita de uma Secretaria de Estado própria, já que é um setor primordial e determinante na formação do caráter da Juventude, que dentro de poucos anos irá desempenhar funções, nos vários organismos do Estado, tornando tudo mais fácil, já que há uma identificação com princípios que todos respeitam e veneram, desde a lealdade, aos compromissos assumidos, quer ainda o respeito pessoal às equipas irmanadas com os mesmos objetivos nacionais, que dessa forma tornarão possível o milagre da convergência entre instituições e pessoas.

2. O chamado Setor do Desporto tem, ou deve ter, um objetivo 100% Educativo, mas no sentido da educação dos Sentidos que levem o Ser Humano à concretização da homeostase, como lhe chamou Cannon, o que significa o equilíbrio funcional orgânico, ou seja, entre os diversos órgãos e as suas respetivas funções, tudo isto articulado, de modo a desenvolver todas as capacidades existentes no Ser Humano com vista a articular os diversos comportamentos motores, ou seja, voluntário, automático e Reflexo, desde o cortéx, passando pelo tálamos até ao bulbo raquidiano, levando também ao aperfeiçoamento do estereótipo motor-dinâmico que é o gesto automático, perfeito, com a máxima eficácia, gastando a menor energia possível. Este é um trabalho possível do Setor do Desporto da Secretaria de Estado do Desporto, que deverá presidir à Educação Motora da Juventude, em articulação com a atividade normal escolar que o Ministério da Educação prossegue nas diversas Escolas. Significa isto que o Ministério da Educação pode desenvolver, neste campo, a sua atividade normal, que será completada com a formação integral do Ser Humano, no sentido de que o Homem é um todo uno e indivisível, não é, de forma alguma, um retalho de partes independentes como ensinou o Gestaltismo. Juvenal, já dizia “corpo são em alma sã”. Este deve ser o objetivo e a função da dita Secretaria de Estado do Desporto que precisa de se organizar através de vários subsetores, de molde a desenvolver todas as capacidades motoras em simultâneo com as capacidades intelectuais, e ainda com a Música, o Teatro, o Cinema, o Campismo, as Atividades de Mar, o Tiro, Jogos de Competição, etc., etc., enfim proporcionando aos jovens uma educação completa e diversificada, que combata a droga, o álcool, a discoteca, o futebol de bancada e o excesso da vida libidinosa, que leva através do vício à doença. Enfim, não é difícil, é preciso é querer, e querer é poder. Cá estaremos para ajudar, sugerindo e criticando, construtivamente. 

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