Caso Otamendi. Mais três assaltos na mesma noite na zona

Caso Otamendi. Mais três assaltos na mesma noite na zona


Fora da herdade, na Verdizela, Belverde e Aroeira aconteceram três assaltos, mas de forma mais amadora. 


São muitos os craques do Benfica e do Sporting que vivem na zona – Darwin Nuñez, Vertonghen, Yaremchuk, Adel Taarabt, Cebolinha e Luisão, antigo capitão do clube, Adam, guarda-redes leonino e o defesa Matheus Reis e Hugo Viana, diretor técnico do Sporting, entre outros – além de figuras como Tony Carreira e um dos filhos e  grandes empresários internacionais franceses e chineses.

Certo é que na noite de domingo para segunda-feira aconteceram mais três assaltos no triângulo Aroeira-Verdizela-Belverde, tudo fora da herdade. Refira-se que a zona onde vive Otamendi não pode ser considerada um condomínio privado porque a Câmara de Almada assim o não permite, embora a Quinta do Peru, já em Sesimbra, o seja. 

Voltando à Herdade da Aroeira, é uma das zonas mais vigiadas do país nesta fase, até porque o Benfica mandou reforçar a vigilância aos seus jogadores e a própria GNR tem, com alguma frequência, dois guardas à civil. O clube da Luz paga, inclusivamente, uma ronda especial, durante a noite, às casas dos seus jogadores – algumas das quais, nomeadamente a de Otamendi, têm agora serviço reforçado.

Nesta semana foram muitos os moradores que optaram por adquirir um sistema de videovigilância ligado a uma central, para que as imagens possam ser analisadas em tempo real pelos funcionários dessa empresa. Mas acontece que muitos dos inquilinos só põem alarmes no rés do chão, quando os assaltos começam precisamente pelo primeiro andar, zona onde, por norma, estão as joias e dinheiro. Os assaltantes, sejam nacionais ou estrangeiros, sabem bem estes hábitos dos jogadores e, muitas vezes, têm informadores.

É natural que qualquer pessoa se interrogue de a razão de terem assaltado a casa de Otamenti, quando há muitos mais jogadores na zona, além dos tais empresários muito mais endinheirados.

A razão, segundo fonte policial ligado ao processo, é que muitas das vezes os jogadores cometem descuidos e não sabem com quem lidam nas mais diversas atividades ligadas ao seu património. A própria associação de moradores no seu comunicado foi muito clara: «O incidente foi absolutamente pontual e cirúrgico, originado por uma interesse bem definido e direcionado aquela pessoa especificamente».

Também se diz que os jogadores têm como hábito andar com dinheiro vivo, o que poderá potenciar eventuais assaltos, já que as mulheres fazem compras luxuosas com notas, permitindo que várias pessoas saibam que andam com  valor na carteira.    

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