Liberdade para pensar


Qualquer cidadão tem liberdade para pensar sendo um ser normal, já que até um preso, mesmo privado da liberdade, é livre de pensar…


Há um “slogan”, um lema, a circular nos órgãos de comunicação social, que de facto reflete a sociedade atual, ou seja, fazem-se afirmações e repetem-se frases que são vazias de sentido e que revelam que, hoje em dia, poucos pensam o que dizem, já que, por vezes, dizem coisas sem pensar.

Qualquer cidadão tem liberdade para pensar sendo um ser normal já que até um preso, mesmo privado da liberdade é livre de pensar, daí que “liberdade para pensar” é um ‘‘slogan’’ um pouco estúpido, por que pensar ainda não paga imposto e é acessível a qualquer ser vivo normal.

O que gostaríamos de ouvir dizer, era “liberdade para publicar’’, já que a censura atual não deixa publicar algumas opiniões que não coincidam com os interesses de alguns outros.

A liberdade para pensar sempre existiu para publicar é que não.

Esta é a grande diferença entre um regime democrático e um pseudo-democracia, como a que se vive neste Portugal 2021.9.15.

É que só existe liberdade para pensar quando existe uma verdadeira liberdade de pensamento, em sociedades democráticas, fora disso, o pensamento está condicionado.

Hoje só alguns conseguem publicar o que pensam, quando existe um diretor de jornal, com coragem, caráter e independência, mas só Deus sabe o que passa para que o jornal sobreviva. Hoje, em Portugal, é difícil ser-se livre e não estar sujeito aos vários grupos de pressão que existem na nossa sociedade, já que aqueles que recusam essa obediência sofrem o desprezo dessas “sociedades”, que agora alguns querem que sejam identificados, por exemplo, no Parlamento.

E todos os outros com aventais, com saias, com batinas, com batas, etc., etc.?!…

Uma sociedade não nasce democrática, só ao fim de muitos anos de aperfeiçoamento cívico, cultural, intelectual, e da aprendizagem, e prática da solidariedade social, se pode instalar uma democracia, em que se respeita a opinião alheia, mas em que a nossa própria, também é levada em conta.

Não se pode passar do fascismo para a democracia, em 24 horas, como aconteceu em Portugal: no dia 24 de Abril de 74, eram todos fascistas, no dia 25 eram todos democratas!…

A desinformação é o pior inimigo da democracia, e nós, em Portugal, não temos uma central de informação oficial, não existindo uma coordenação entre ministérios, órgãos de informação oficiais e particulares, no sentido de haver uma unidade terminológica, para chamar os mesmos nomes ao que é igual outros ao que é diferente.

A desinformação mata a democracia, é autêntica sabotagem, caos.

A “liberdade para pensar”, só interessa quando é possível a qualquer um, expressá-la e publicá-la, caso contrário o que há é censura, ou pior autocensura, pois de outra forma, não se sobrevive em Portugal, ou melhor, vive-se sim, mas abaixo da linha da dignidade, para esses que se subordinam, mas para aqueles quem têm consciência das suas convicções e caráter, esses, ficam impedidos de colaborar nessa farsa, para assim manterem a sua dignidade e o respeito por si próprios.

 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente


Liberdade para pensar


Qualquer cidadão tem liberdade para pensar sendo um ser normal, já que até um preso, mesmo privado da liberdade, é livre de pensar...


Há um “slogan”, um lema, a circular nos órgãos de comunicação social, que de facto reflete a sociedade atual, ou seja, fazem-se afirmações e repetem-se frases que são vazias de sentido e que revelam que, hoje em dia, poucos pensam o que dizem, já que, por vezes, dizem coisas sem pensar.

Qualquer cidadão tem liberdade para pensar sendo um ser normal já que até um preso, mesmo privado da liberdade é livre de pensar, daí que “liberdade para pensar” é um ‘‘slogan’’ um pouco estúpido, por que pensar ainda não paga imposto e é acessível a qualquer ser vivo normal.

O que gostaríamos de ouvir dizer, era “liberdade para publicar’’, já que a censura atual não deixa publicar algumas opiniões que não coincidam com os interesses de alguns outros.

A liberdade para pensar sempre existiu para publicar é que não.

Esta é a grande diferença entre um regime democrático e um pseudo-democracia, como a que se vive neste Portugal 2021.9.15.

É que só existe liberdade para pensar quando existe uma verdadeira liberdade de pensamento, em sociedades democráticas, fora disso, o pensamento está condicionado.

Hoje só alguns conseguem publicar o que pensam, quando existe um diretor de jornal, com coragem, caráter e independência, mas só Deus sabe o que passa para que o jornal sobreviva. Hoje, em Portugal, é difícil ser-se livre e não estar sujeito aos vários grupos de pressão que existem na nossa sociedade, já que aqueles que recusam essa obediência sofrem o desprezo dessas “sociedades”, que agora alguns querem que sejam identificados, por exemplo, no Parlamento.

E todos os outros com aventais, com saias, com batinas, com batas, etc., etc.?!…

Uma sociedade não nasce democrática, só ao fim de muitos anos de aperfeiçoamento cívico, cultural, intelectual, e da aprendizagem, e prática da solidariedade social, se pode instalar uma democracia, em que se respeita a opinião alheia, mas em que a nossa própria, também é levada em conta.

Não se pode passar do fascismo para a democracia, em 24 horas, como aconteceu em Portugal: no dia 24 de Abril de 74, eram todos fascistas, no dia 25 eram todos democratas!…

A desinformação é o pior inimigo da democracia, e nós, em Portugal, não temos uma central de informação oficial, não existindo uma coordenação entre ministérios, órgãos de informação oficiais e particulares, no sentido de haver uma unidade terminológica, para chamar os mesmos nomes ao que é igual outros ao que é diferente.

A desinformação mata a democracia, é autêntica sabotagem, caos.

A “liberdade para pensar”, só interessa quando é possível a qualquer um, expressá-la e publicá-la, caso contrário o que há é censura, ou pior autocensura, pois de outra forma, não se sobrevive em Portugal, ou melhor, vive-se sim, mas abaixo da linha da dignidade, para esses que se subordinam, mas para aqueles quem têm consciência das suas convicções e caráter, esses, ficam impedidos de colaborar nessa farsa, para assim manterem a sua dignidade e o respeito por si próprios.

 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente