Covid-19. Hospitais das Forças Armadas receberam mais de mil doentes

Covid-19. Hospitais das Forças Armadas receberam mais de mil doentes


Hospitais das Forças Armadas de Lisboa e Porto foram “apoio fundamental” em tempo de pandemia, segundo o Governo.


Desde o início da pandemia, os dois hospitais das Forças Armadas acolheram mais de mil doentes com covid-19. Atualmente, não há nenhum paciente com a doença internado nestas unidades hospitalares.

Segundo revelou Catarina Sarmento e Castro, secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, durante uma visita ao polo do Porto do Hospital das Forças Armadas (HFAR), esta quinta-feira, o HFAR em Lisboa acolheu 661 pacientes e o polo do Porto recebeu 431. No total, foram 1.092 doentes com covid-19.

“Esta estrutura do HFAR no Porto tem-se revelado e revelou-se, desde o primeiro minuto, um apoio fundamental que as Forças Armadas deram à sociedade civil em tempo de pandemia” disse a governante, em declarações aos jornalistas.

“A todos os seus profissionais, do HFAR [polo do Porto], como do HFAR de Lisboa, mas também em todos os sítios onde há profissionais de saúde das Forças Armadas a desempenhar funções, agradecer-lhes o excelente trabalho e o apoio incondicional que deram aos portugueses”, acrescentou.

Já o diretor de Saúde Militar do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Jácome de Castro, que também esteve presente na visita, que serviu para inaugurar novas infraestruturas no polo do Porto, considerou que “servir Portugal e servir os portugueses é o grande desígnio das Forças Armadas”, que nestas situações são chamadas a “ultrapassar as suas capacidades e a dar mais de si”.

“Foi o que aconteceu na situação que vivemos em Portugal, em que as Forças Armadas se desmultiplicaram, em que o hospital cresceu, as suas capacidades, o pessoal de saúde das Forças Armadas, que não estava dentro dos hospitais militares, e de outras áreas de apoio, foi chamado para servir nos hospitais militares, para que o hospital, de um total habitual, entre as 150 a 200 camas, passasse para mais de 400 camas, para apoiar Portugal e os portugueses”, rematou.