Engenharia para o futuro


O novo ano letivo no Técnico traz ainda outras novidades. A criação de uma nova licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos e de um prémio de mérito académico, o ‘Prémio Filstone em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos 


Por defeito, o tempo abranda em Agosto. Intercalam-se as férias com as tarefas que ficaram por acabar nos meses anteriores. Preparam-se as atividades pedagógicas do próximo ano letivo, atualizam-se os currículos das unidades curriculares e planeiam-se as atividades de investigação dos grupos de investigação. Fazem-se balanços, prepara-se o futuro.

O excecional ano letivo de 2020-2021 foi e um desafio para todos, docentes e estudantes. Com a evolução da pandemia em território nacional, a norma de um regime de aulas estritamente presencial foi substituída por um novo regime híbrido com aulas simultaneamente à distância e presenciais, exclusivamente remotas por alguns períodos e com alunos divididos em turnos.

Um ano exigente, mas com um objetivo central: não deixar nenhum estudante para trás. Um ano letivo em que se capitalizou a experiência adquirida por todos no ano letivo anterior, abruptamente interrompido pelo início da pandemia. Mas há mais, no Instituto Superior Técnico, o ano letivo de 2020-2021 foi também um ano preenchido pela preparação da implementação de um novo modelo de ensino e práticas pedagógicas[1] a acontecer no ano letivo que em breve se inicia. É aqui que olhamos o futuro.

É um novo paradigma que irá preparar melhor as futuras engenheiras e engenheiros para os desafios societais que hoje enfrentamos e para atingir as metas expressas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas[2]. É um novo modelo de ensino e práticas pedagógicas que se foca na aprendizagem ativa dos estudantes e que permitirá currículos mais adaptados ao perfil individual de cada um.

Um modelo de aprendizagem que contempla o desenvolvimento de projetos integradores e multidisciplinares e que não esquece a necessidade de preparar engenheiras e engenheiros com competências transversais e humanistas. Um novo modelo de ensino que, apesar de todas as transformações, não esquece os 110 anos de história do Técnico nem a formação de base sólida em ciências da engenharia.

Ainda sobre o próximo ano letivo, terminou há dias o período de candidaturas à primeira fase do concurso nacional de acesso e ingresso no ensino superior público de 2021. O número de candidaturas é o maior desde 1996 e representa um aumento de cerca de 1200 candidaturas em comparação com o ano anterior[3]. É um sinal positivo.

Gerações mais bem preparadas, com mais escolaridade, serão um contributo essencial no combate às alterações climáticas, no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias mais eficientes na produção de energia verde e na transformação digital que terá acelerado neste último ano e meio.

O que têm em comum estes três pilares? A resposta a estes desafios preconiza um futuro ainda mais exigente para os já escassos recursos minerais e energéticos do nosso planeta. As baterias e a tecnologia associada aos equipamentos que produzem energia a partir de fontes renováveis são consumidores intensivos deste tipo de recursos.

Será por isso necessário descobrir e produzir minerais críticos de forma sustentável em ambientes geológicos e ecossistemas cada vez mais complexos e frágeis. Substituir a nossa dependência em combustíveis fosseis por outro qualquer material natural e cometer os erros do passado não é suficiente.

É isso que nos mostra empiricamente o extraordinário aumento do número, cada vez mais elevado, de eventos extremos nos últimos anos. São exemplo deste verão os incêndios que devastaram os países do Sul da Europa. O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática é inequívoco ao afirmar que atingir os objetivos contemplado nos Acordos de Paris não será possível.

Porque é necessário formar engenheiras e engenheiros capazes de responder a estas questões, o novo ano letivo no Técnico traz ainda outras novidades. A criação de uma nova licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos e de um prémio de mérito académico, o ‘Prémio Filstone em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos[4]’. Um prémio monetário correspondente ao valor das propinas nos três anos de licenciatura para os cinco estudantes com melhores média de candidatura a esta nova licenciatura.

Engenharia para o futuro


O novo ano letivo no Técnico traz ainda outras novidades. A criação de uma nova licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos e de um prémio de mérito académico, o ‘Prémio Filstone em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos 


Por defeito, o tempo abranda em Agosto. Intercalam-se as férias com as tarefas que ficaram por acabar nos meses anteriores. Preparam-se as atividades pedagógicas do próximo ano letivo, atualizam-se os currículos das unidades curriculares e planeiam-se as atividades de investigação dos grupos de investigação. Fazem-se balanços, prepara-se o futuro.

O excecional ano letivo de 2020-2021 foi e um desafio para todos, docentes e estudantes. Com a evolução da pandemia em território nacional, a norma de um regime de aulas estritamente presencial foi substituída por um novo regime híbrido com aulas simultaneamente à distância e presenciais, exclusivamente remotas por alguns períodos e com alunos divididos em turnos.

Um ano exigente, mas com um objetivo central: não deixar nenhum estudante para trás. Um ano letivo em que se capitalizou a experiência adquirida por todos no ano letivo anterior, abruptamente interrompido pelo início da pandemia. Mas há mais, no Instituto Superior Técnico, o ano letivo de 2020-2021 foi também um ano preenchido pela preparação da implementação de um novo modelo de ensino e práticas pedagógicas[1] a acontecer no ano letivo que em breve se inicia. É aqui que olhamos o futuro.

É um novo paradigma que irá preparar melhor as futuras engenheiras e engenheiros para os desafios societais que hoje enfrentamos e para atingir as metas expressas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas[2]. É um novo modelo de ensino e práticas pedagógicas que se foca na aprendizagem ativa dos estudantes e que permitirá currículos mais adaptados ao perfil individual de cada um.

Um modelo de aprendizagem que contempla o desenvolvimento de projetos integradores e multidisciplinares e que não esquece a necessidade de preparar engenheiras e engenheiros com competências transversais e humanistas. Um novo modelo de ensino que, apesar de todas as transformações, não esquece os 110 anos de história do Técnico nem a formação de base sólida em ciências da engenharia.

Ainda sobre o próximo ano letivo, terminou há dias o período de candidaturas à primeira fase do concurso nacional de acesso e ingresso no ensino superior público de 2021. O número de candidaturas é o maior desde 1996 e representa um aumento de cerca de 1200 candidaturas em comparação com o ano anterior[3]. É um sinal positivo.

Gerações mais bem preparadas, com mais escolaridade, serão um contributo essencial no combate às alterações climáticas, no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias mais eficientes na produção de energia verde e na transformação digital que terá acelerado neste último ano e meio.

O que têm em comum estes três pilares? A resposta a estes desafios preconiza um futuro ainda mais exigente para os já escassos recursos minerais e energéticos do nosso planeta. As baterias e a tecnologia associada aos equipamentos que produzem energia a partir de fontes renováveis são consumidores intensivos deste tipo de recursos.

Será por isso necessário descobrir e produzir minerais críticos de forma sustentável em ambientes geológicos e ecossistemas cada vez mais complexos e frágeis. Substituir a nossa dependência em combustíveis fosseis por outro qualquer material natural e cometer os erros do passado não é suficiente.

É isso que nos mostra empiricamente o extraordinário aumento do número, cada vez mais elevado, de eventos extremos nos últimos anos. São exemplo deste verão os incêndios que devastaram os países do Sul da Europa. O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática é inequívoco ao afirmar que atingir os objetivos contemplado nos Acordos de Paris não será possível.

Porque é necessário formar engenheiras e engenheiros capazes de responder a estas questões, o novo ano letivo no Técnico traz ainda outras novidades. A criação de uma nova licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos e de um prémio de mérito académico, o ‘Prémio Filstone em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos[4]’. Um prémio monetário correspondente ao valor das propinas nos três anos de licenciatura para os cinco estudantes com melhores média de candidatura a esta nova licenciatura.