Os velhinhos que vão de trotinete para o médico


As estradas encolhem todos os dias e os idosos locais que vão às compras nos seus carros têm cada vez mais dificuldade de estacionar, pois os antigos lugares para o fazerem estão ocupados por milhares de pilaretes e de faixas de ciclovia.


Ontem quando fui às compras ao mercado da Feira do Relógio, em Lisboa, antes de ir trabalhar, olhei para a transformação das ruas onde vivi até aos meus 24 anos e não pude deixar de pensar como há coisas que mudam para pior – e nada tenho contra as mudanças, quando são boas.

As estradas encolhem todos os dias e os idosos locais que vão às compras nos seus carros têm cada vez mais dificuldade de estacionar, pois os antigos lugares para o fazerem estão ocupados por milhares de pilaretes e de faixas de ciclovia. Um dia gostava de saber quanto dinheiro se tem gasto nessa brincadeira de norte a sul e quais as empresas que mais têm faturado.

Mas não é isso que interessa para aqui. O que se torna óbvio é que cada vez há mais população envelhecida e os autarcas insistem em dificultar-lhes a vida, imaginando que depois dos 70 anos vão passar todos a ir às compras e ao médico de bicicleta ou trotinete.

Passa-se do oito ao 80 com uma facilidade impressionante e quem agora diz alguma coisa contra as bicicletas é logo apelidados de tudo e mais alguma coisa – mais ainda no mundo de cobardolas da net. Não seria da autarquia e as freguesias pensarem um pouco nos mais velhos e procurarem adaptar a convivência dos carros e das trotinetes e bicicletas de uma forma mais pacífica?

Mas o que podemos dizer de um país que quando tinha as suas colónias tinha pouco mais de 100 mil funcionários públicos e que agora já vai nos mais de setecentos mil, como referia António Saraiva ao Nascer do SOL na última edição?

Como é possível termos chegado a este número de funcionários públicos? Se muitos são indispensáveis e grandes trabalhadores, todos sabemos que há largos milhares que mais não são do que boys dos partidos que estiveram no Governo ou que têm alguma participação indireta. É vergonhoso ver como sempre que há um novo Governo aumenta o números de funcionários públicos.

Enquanto os políticos não começarem a ser acusados dos ‘crimes’ que cometem no poder, não vamos longe. E não estou a falar de casos de corrupção difíceis de provar… Além desses, estou a falar das decisões que causam elevado prejuízo ao país.

Os velhinhos que vão de trotinete para o médico


As estradas encolhem todos os dias e os idosos locais que vão às compras nos seus carros têm cada vez mais dificuldade de estacionar, pois os antigos lugares para o fazerem estão ocupados por milhares de pilaretes e de faixas de ciclovia.


Ontem quando fui às compras ao mercado da Feira do Relógio, em Lisboa, antes de ir trabalhar, olhei para a transformação das ruas onde vivi até aos meus 24 anos e não pude deixar de pensar como há coisas que mudam para pior – e nada tenho contra as mudanças, quando são boas.

As estradas encolhem todos os dias e os idosos locais que vão às compras nos seus carros têm cada vez mais dificuldade de estacionar, pois os antigos lugares para o fazerem estão ocupados por milhares de pilaretes e de faixas de ciclovia. Um dia gostava de saber quanto dinheiro se tem gasto nessa brincadeira de norte a sul e quais as empresas que mais têm faturado.

Mas não é isso que interessa para aqui. O que se torna óbvio é que cada vez há mais população envelhecida e os autarcas insistem em dificultar-lhes a vida, imaginando que depois dos 70 anos vão passar todos a ir às compras e ao médico de bicicleta ou trotinete.

Passa-se do oito ao 80 com uma facilidade impressionante e quem agora diz alguma coisa contra as bicicletas é logo apelidados de tudo e mais alguma coisa – mais ainda no mundo de cobardolas da net. Não seria da autarquia e as freguesias pensarem um pouco nos mais velhos e procurarem adaptar a convivência dos carros e das trotinetes e bicicletas de uma forma mais pacífica?

Mas o que podemos dizer de um país que quando tinha as suas colónias tinha pouco mais de 100 mil funcionários públicos e que agora já vai nos mais de setecentos mil, como referia António Saraiva ao Nascer do SOL na última edição?

Como é possível termos chegado a este número de funcionários públicos? Se muitos são indispensáveis e grandes trabalhadores, todos sabemos que há largos milhares que mais não são do que boys dos partidos que estiveram no Governo ou que têm alguma participação indireta. É vergonhoso ver como sempre que há um novo Governo aumenta o números de funcionários públicos.

Enquanto os políticos não começarem a ser acusados dos ‘crimes’ que cometem no poder, não vamos longe. E não estou a falar de casos de corrupção difíceis de provar… Além desses, estou a falar das decisões que causam elevado prejuízo ao país.