Oitenta presos venezuelanos estão há uma semana em greve de fome

Oitenta presos venezuelanos estão há uma semana em greve de fome


Os familiares dos grevistas sublinharam que estes presos estão há uma semana sem ingerir alimentos sólidos e apenas bebem água.


Uma organização não governamental (ONG) venezuelana denunciou, na segunda-feira, que 80 detidos estão "há uma semana em greve de fome e com as bocas cosidas" para exigir a atenção das autoridades.

 

De acordo com a ONG "Una Ventana a la Libertad" (Uma Janela à Liberdade, UVL), as 80 pessoas estão detidas nas instalações da polícia municipal de Plaza, no estado de Miranda, a cerca de 40 quilómetros a leste de Caracas, e com este protesto querem "atenção judicial e transferência para centros penitenciários", ao mesmo tempo que estão a denunciar "atrasos processuais".

"Mais de 20 deles já foram sentenciados e metade está detida no local por um período entre os quatro e os sete anos", adiantou a ONG na página 'online'.

A UVL, que defende e promove os direitos humanos dos presos venezuelanos, indicou que os familiares destes presos permanecem há vários dias no exterior das instalações para chamar a atenção do Governo para "a situação de superlotação em centros de detenção preventiva".

A ONG explicou que devido à sobrelotação há presos nos corredores do comissariado.

Em comunicado, os familiares dos grevistas sublinharam que estes presos estão há uma semana sem ingerir alimentos sólidos e apenas bebem água.