Estado de “prontidão” das Forças Armadas determinado pelo Governo

Estado de “prontidão” das Forças Armadas determinado pelo Governo


Em causa está a “emergência de saúde pública” que o país enfrenta.


O ministro da Defesa Nacional determinou a "prontidão, ativação e colaboração das Forças Armadas (FA) no âmbito da estirpe SARS-CoV-2 do coronavírus".

De acordo com um despacho, datado de quarta-feira, e publicado, esta terça-feira, em Diário da República, "os ramos das FA contribuirão com os recursos humanos e materiais que se revelem necessários a apoiar as entidades competentes, no âmbito desta emergência de saúde pública".  O Chefe do Estado-Maior General das FA está incumbido de "reunir e ativar os meios (…), ficando estes na sua dependência", em coordenação com a Proteção Civil, forças e serviços de segurança e outras entidades.

Também o diretor da Saúde Militar vai estar na primeira linha de combate à covid-19, "para o emprego de recursos humanos e materiais relacionados com o Hospital das FA (HFAR), demais unidades de saúde das FA e do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos".

"A presente determinação vigora enquanto se mantiverem as atuais situações de alerta, de contingência ou de calamidade que justificam a prontidão, ativação e colaboração das FA no âmbito desta emergência de saúde pública", lê-se no documento, assinado por Gomes Cravinho.