Carlos Carreiras rejeita uma candidatura à Câmara de Lisboa e garante que não vai abandonar Cascais.
“Nunca abandonarei Cascais e os Cascalenses, ainda para mais numa situação como aquela que vivemos, como não abandonei quando tive de ultrapassar problema de saúde, mesmo durante o furacão desta pandemia, continuando a despachar e a decidir no Hospital depois de uma intervenção cirúrgica”, escreve Carlos Carreiras, em reação à notícia do SOL de que a empresa de sondagens Pitagórica está a testar os nomes de Isaltino Morais e Carlos Carreiras para enfrentar Fernando Medina nas próximas eleições autárquicas.
Perante esta hipótese, Carlos Carreiras garante que está concentrado em Cascais e tenciona recandidatar-se nas eleições do próximo ano. “Sempre assumi que enquanto a lei permitir e ainda permite mais um mandato, a minha decisão é de que só desempenharei cargos políticos em Cascais”, escreve o autarca, na sua página do facebook.
Além de Isaltino e de Carreiras, são igualmente avaliadas as potencialidades eleitorais do presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa, do ex-ministro Miguel Poiares Maduro e do antigo comissário europeu e atual administrador da Fundação Gulbenkian Carlos Moedas, de acordo com a última edição do semanário SOL.
Tudo em aberto Paulo Portas foi um dos nomes falados, mas o ex-presidente do CDS já afastou essa hipótese. O nome foi lançado por Miguel Poiares Maduro que queria uma coligação em Lisboa.
Rui Rio disse, há cerca de um mês, que “está tudo em aberto” para a câmara da capital do país. Há outros nomes em cima da mesa. Ricardo Baptista Leite, próximo do atual líder e vice-presidente do grupo parlamentar, é uma das hipóteses. O médico tem ganho protagonismo com a intervenção política durante a pandemia e nunca descartou uma eventual candidatura.