O canhão da Nazaré ou a luta contra a covid


Na Nazaré assistiu-se a tudo. Ajuntamentos de centenas de pessoas, e muitas delas sem máscara. Será que a regra proibitiva é só para quem quer ir a cemitérios prestar homenagem a familiares e amigos?


O desnorte é total e, tudo o indica, a maioria vai pagar a fatura. Quando se ouve um presidente de uma câmara a dizer que o ajuntamento de centenas ou milhares de pessoas, à sua frente, não foi organizado – logo, as autoridades pouco ou nada podem fazer –, está tudo dito. Mas está ou não em vigor a proibição de mais de cinco pessoas estarem juntas? É ou não obrigatório as pessoas usarem máscara quando não podem estar afastadas umas das outras? Na Nazaré assistiu-se a tudo. Ajuntamentos de centenas de pessoas, e muitas delas sem máscara. Será que a regra proibitiva é só para quem quer ir a cemitérios prestar homenagem a familiares e amigos? Ou quando seis pessoas tomam o pequeno-almoço num café, ao balcão? O surf, à semelhança da Fórmula 1 e do futebol, não permite a propagação da covid? Acredito que o desnorte tenha tomado conta do Governo e que tudo e o seu contrário sejam permitidos. 

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