Esconder a verdade não dá bom resultado


O Executivo tentou esconder que a zona do Tâmega e Sousa estava com casos a mais, pondo em risco a operacionalidade dos hospitais da região. Pode até perceber-se que o Governo não queira criar o pânico.


Na última edição do semanário SOL, Nélson Pereira, diretor da urgência e medicina intensiva do Hospital de São João, disse uma frase que é o melhor retrato da situação que vivemos: “Está por todo o lado, quase não conseguimos identificar os surtos. A sensação é que as coisas estão de tal forma disseminadas que não há surtos. Quase toda a gente conhece alguém que está infetada ou em quarentena, o que é significativamente diferente do que aconteceu na primeira onda”.

Mesmo perante estas observações tão assertivas, o Governo levou dias e dias a ver o óbvio: era preciso tomar medidas para estancar as zonas mais afetadas. Mas, não. O Executivo tentou esconder que a zona do Tâmega e Sousa estava com casos a mais, pondo em risco a operacionalidade dos hospitais da região. Pode até perceber-se que o Governo não queira criar o pânico. Só que não se entende como a equipa de António Costa não ouve os especialistas como Nélson Pereira que defendem a transparência total, para que todos saibam o que se passa e o que devem fazer.

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Esconder a verdade não dá bom resultado


O Executivo tentou esconder que a zona do Tâmega e Sousa estava com casos a mais, pondo em risco a operacionalidade dos hospitais da região. Pode até perceber-se que o Governo não queira criar o pânico.


Na última edição do semanário SOL, Nélson Pereira, diretor da urgência e medicina intensiva do Hospital de São João, disse uma frase que é o melhor retrato da situação que vivemos: “Está por todo o lado, quase não conseguimos identificar os surtos. A sensação é que as coisas estão de tal forma disseminadas que não há surtos. Quase toda a gente conhece alguém que está infetada ou em quarentena, o que é significativamente diferente do que aconteceu na primeira onda”.

Mesmo perante estas observações tão assertivas, o Governo levou dias e dias a ver o óbvio: era preciso tomar medidas para estancar as zonas mais afetadas. Mas, não. O Executivo tentou esconder que a zona do Tâmega e Sousa estava com casos a mais, pondo em risco a operacionalidade dos hospitais da região. Pode até perceber-se que o Governo não queira criar o pânico. Só que não se entende como a equipa de António Costa não ouve os especialistas como Nélson Pereira que defendem a transparência total, para que todos saibam o que se passa e o que devem fazer.

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