As contas miseráveis do Governo e uma oposição opaca


Este país é, de facto, uma anedota e revela como quase todos os partidos estão alinhados com o sistema. 


Primeiro foi a não recondução de Joana Marques Vidal, antiga procuradora-geral da República. Agora chegou a vez de Vítor Caldeira, presidente do Tribunal de Contas, de receber um cartão vermelho. É assim o Governo de António Costa. Quem se mete com o PS, leva um arraso e tem o seu futuro definido: a rua. Nos últimos meses, o Tribunal de Contas, que tem a obrigação de fiscalizar as contas públicas, fez vários relatórios pouco abonatórios para a forma como se gasta o dinheiro público. Resultado: Vítor Caldeira recebeu um telefonema do primeiro-ministro a comunicar-lhe que o Partido Socialista não ia propor na Assembleia da República o seu nome para mais um mandato, como noticiou o semanário SOL na edição de fim de semana. Apesar da notícia ser indesmentível, apenas o CDS pediu explicações no próprio sábado, tendo a Iniciativa Liberal levado mais de 24 horas a perceber o conteúdo da peça do SOL. Este país é, de facto, uma anedota e revela como quase todos os partidos estão alinhados com o sistema. 

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