Do país das maravilhas de António Costa ao mundo encantado de Costa Silva


Acontece que alguns dos aspetos deste plano parecem, mais do que qualquer outra coisa, wishful thinking e dificilmente sairão do plano das intenções. 


O plano de António Costa Silva para a próxima década tem um pouco de tudo: boas ideias, boas intenções, provavelmente bons negócios.

Mas perguntamo-nos se não será o consultor do Governo excessivamente otimista.

Se, antes da pandemia, o primeiro-ministro português dava a entender que vivíamos numa espécie de “país das maravilhas”, a concretizarem-se as propostas de Costa Silva em 2030 passaríamos a viver, aparentemente, numa espécie de mundo encantado. Energias limpas, habitação social para todos, um SNS mais forte, empregados mais qualificados, um território mais coeso, melhor mobilidade nos centros urbanos.

Acontece que alguns dos aspetos deste plano parecem, mais do que qualquer outra coisa, wishful thinking e dificilmente sairão do plano das intenções. Por exemplo, quando se fala em transformar Portugal numa “fábrica da Europa” de produtos hospitalares. Apesar da competência nessa área, poderemos competir nesse capítulo com países muito fortes a nível de indústria, de tecnologia e de comunidade científica como a Alemanha, a França ou a Grã-Bretanha?

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Do país das maravilhas de António Costa ao mundo encantado de Costa Silva


Acontece que alguns dos aspetos deste plano parecem, mais do que qualquer outra coisa, wishful thinking e dificilmente sairão do plano das intenções. 


O plano de António Costa Silva para a próxima década tem um pouco de tudo: boas ideias, boas intenções, provavelmente bons negócios.

Mas perguntamo-nos se não será o consultor do Governo excessivamente otimista.

Se, antes da pandemia, o primeiro-ministro português dava a entender que vivíamos numa espécie de “país das maravilhas”, a concretizarem-se as propostas de Costa Silva em 2030 passaríamos a viver, aparentemente, numa espécie de mundo encantado. Energias limpas, habitação social para todos, um SNS mais forte, empregados mais qualificados, um território mais coeso, melhor mobilidade nos centros urbanos.

Acontece que alguns dos aspetos deste plano parecem, mais do que qualquer outra coisa, wishful thinking e dificilmente sairão do plano das intenções. Por exemplo, quando se fala em transformar Portugal numa “fábrica da Europa” de produtos hospitalares. Apesar da competência nessa área, poderemos competir nesse capítulo com países muito fortes a nível de indústria, de tecnologia e de comunidade científica como a Alemanha, a França ou a Grã-Bretanha?

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