Depois de Júlia Buisel, Teresa Ferreira, Laura Soveral e Leonor Silveira, a cineasta luso-sueca Solveig Nordlund vai ser distinguida com o Prémio Bárbara Virgínia, atribuído pela Academia Portuguesa de Cinema.
Responsável por documentários como Mia Couto, Sou Autor do Meu Nome (2019), O Meu Outro País (2014), Em Trânsito: José Pedro Croft (2011) e António Lobo Antunes (1998), a realizadora foi escolhida pelo seu “percurso profissional multifacetado ligado ao cinema, à televisão, à rádio e ao teatro, merecendo destaque as adaptações que tem feito de diversos autores nórdicos, cujos textos traduz e encena”, refere a academia.
No seu currículo conta ainda com longas-metragens como A Morte de Carlos Gardel (2011), com Rui Morrison e Teresa Gafeira, e Até Amanhã Mário (1994), com João Silva, Vítor Norte, Conceição Pereira e Edgar Gonçalves Preto, ou a curta-metragem O Espelho Lento (2010), com Gracinda Nave, Marta Peneda e Richard Zimler, para além do documentário A Luta do Povo – Alfabetização em Santa Catarina (1976).