O secretário de Estado da Internacionalização disse que Angola está a cumprir os pagamentos de dívidas às empresas portuguesas, mas esses valores estão a ser regularizados em títulos do Tesouro.
Sabemos que há empresas que aceitaram condições de pagamento em dinheiro, em títulos do Tesouro, e até em títulos com maturidades, diferentes”, disse Eurico Brilhante Dias e que a forma de pagamento resulta das negociações entre as empresas e o governo angolano, sem intervenção do Estado português.
O governante lembrou ainda que se partiu de um ponto de "ausência de pagamentos" para contratos que foram celebrados, no essencial, entre 2013 e 2016.
Contratos que não tiveram qualquer intervenção do Estado português, nem sequer foram celebrados ao abrigo da convenção Portugal-Angola, explicou.
"Tratam-se de contratos celebrados entre empresas portuguesas, na sua larga maioria do setor da construção, e entidades públicas angolanas, os ministérios setoriais, os governos provinciais. E, na maioria dos casos, sem proteção cambial, em kwanzas [a moeda angolana], nem sequer em dólares ou em euros", afirmou.