As redes sociais matam o futebol


Mas perante tanto incitamento implícito à violência, pergunto a mim próprio o que faz o Ministério Público? Assobia para o lado, fingindo que não vê – só pode! Tanta gente conhecida a despejar verborreia nas redes sociais sempre de forma impune, talvez a coberto das regras de que no futebol tudo vale, sinceramente impressiona.


Ainda se disputaram apenas três jornadas deste campeonato e, nas redes sociais, o barulho já é ensurdecedor. O videoárbitro é elogiado ou criticado até à exaustão consoante as decisões, sempre com insultos soezes à mistura, consoante favorece ou não favorece os nossos ou os adversários. Muitos destes perfis são falsos e a coberto do anonimato truncam-se nomes, insultam-se adversários, comparam-se decisões com casos passados. Mas, a mim, o que mais me impressiona é ver antigos dirigentes, e que penso almejarem voltar ao dirigismo, copiar nos seus perfis pessoais do Facebook essas boçalidades, julgando assim defender o seu clube contra os inimigos (nunca apenas rivais), sobretudo nunca percebendo a baixeza moral dos seus comportamentos.

Sei que não vou mudar o mundo, muito menos o pretendo. Mas perante tanto incitamento implícito à violência, pergunto a mim próprio o que faz o Ministério Público? Assobia para o lado, fingindo que não vê – só pode! Tanta gente conhecida a despejar verborreia nas redes sociais sempre de forma impune, talvez a coberto das regras de que no futebol tudo vale, sinceramente impressiona. Se um destes dias agredirem árbitros ou familiares, eu pergunto se ninguém terá coragem para ir ao cerne da questão: perceber e imputar criminalmente quem contribuiu, por ação, para estes desfechos.

Recordam-se do caso do adepto italiano da Fiorentina e do Sporting morto há meses junto ao Estádio da Luz? É ou não verdade que houve convocações nas redes sociais para os confrontos nessa noite, como foi referido até à exaustão? Se sim, que fez o Ministério Público? Ou condena-se apenas o condutor, esquecendo todos os outros que gratuitamente contribuíram para o ambiente de violência ali registado? Em Inglaterra, os hooligans foram combatidos. Em Portugal, afinal, que esperamos?


As redes sociais matam o futebol


Mas perante tanto incitamento implícito à violência, pergunto a mim próprio o que faz o Ministério Público? Assobia para o lado, fingindo que não vê – só pode! Tanta gente conhecida a despejar verborreia nas redes sociais sempre de forma impune, talvez a coberto das regras de que no futebol tudo vale, sinceramente impressiona.


Ainda se disputaram apenas três jornadas deste campeonato e, nas redes sociais, o barulho já é ensurdecedor. O videoárbitro é elogiado ou criticado até à exaustão consoante as decisões, sempre com insultos soezes à mistura, consoante favorece ou não favorece os nossos ou os adversários. Muitos destes perfis são falsos e a coberto do anonimato truncam-se nomes, insultam-se adversários, comparam-se decisões com casos passados. Mas, a mim, o que mais me impressiona é ver antigos dirigentes, e que penso almejarem voltar ao dirigismo, copiar nos seus perfis pessoais do Facebook essas boçalidades, julgando assim defender o seu clube contra os inimigos (nunca apenas rivais), sobretudo nunca percebendo a baixeza moral dos seus comportamentos.

Sei que não vou mudar o mundo, muito menos o pretendo. Mas perante tanto incitamento implícito à violência, pergunto a mim próprio o que faz o Ministério Público? Assobia para o lado, fingindo que não vê – só pode! Tanta gente conhecida a despejar verborreia nas redes sociais sempre de forma impune, talvez a coberto das regras de que no futebol tudo vale, sinceramente impressiona. Se um destes dias agredirem árbitros ou familiares, eu pergunto se ninguém terá coragem para ir ao cerne da questão: perceber e imputar criminalmente quem contribuiu, por ação, para estes desfechos.

Recordam-se do caso do adepto italiano da Fiorentina e do Sporting morto há meses junto ao Estádio da Luz? É ou não verdade que houve convocações nas redes sociais para os confrontos nessa noite, como foi referido até à exaustão? Se sim, que fez o Ministério Público? Ou condena-se apenas o condutor, esquecendo todos os outros que gratuitamente contribuíram para o ambiente de violência ali registado? Em Inglaterra, os hooligans foram combatidos. Em Portugal, afinal, que esperamos?