O antigo ex-diretor-geral da Energia Miguel Barreto Caldeira Antunes é o nono arguido no caso sobre as rendas da EDP.
Miguel Barreto foi constituído arguido por tráfico de influências e participação económica em negócio, avança a SIC Notícias.
O Observador avançou, recentemente, que Miguel Barreto estaria a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), por suspeita de irregularidades na concessão à EDP de uma licença ilimitada para a exploração da central térmica de Sines em 2007.
De acordo com o mesmo jornal, a licença terá sido concedida sem contrapartida para o Estado, apesar de estar avaliada em várias centenas de milhões de euros.
Três anos mais tarde, já depois de ter saído da Direção-Geral de Energia e Geologia, Miguel Barreto terá recebido 1,4 milhões de euros pela compra da EDP à Martifer da Home Energy, empresa na qual tinha uma participação de 40%.
A investigação terá começado após uma denúncia, em junho de 2014, feita pelo antigo secretário de Estado do Governo de Passos Coelho, Henrique Gomes, e pelo seu chefe de gabinete, Tiago Andrade e Sousa.
EDP e Miguel Barreto negam ter cometido qualquer ilegalidade, escreveu também na altura o Observador.