Miguel Portas teve a condecoração certa


Uma das vantagens de ter Marcelo na Presidência da República e não Cavaco Silva é que Marcelo é capaz de condecorar com a Ordem da Liberdade Miguel Portas. E de tudo o que sabemos de Cavaco (afinal, foram 20 anos na vida pública) aqui estava um gesto que ele evitaria a todo o custo fazer…


Miguel Portas merece a Ordem da Liberdade, infelizmente a título póstumo. Lutou pela liberdade quando ainda era um miúdo de liceu antes do 25 de abril e fez tudo por ela até à morte. Era um homem extraordinariamente livre e solidário que há cinco anos faz falta ao país. 

Miguel sonhou com a geringonça antes dela existir. Foi, dentro do Bloco de Esquerda, um dos principais defensores do apoio do Bloco a um governo PS sob determinadas condições. Foi António Costa, seu antigo colega de liceu, que já depois da morte de Miguel veio a beneficiar dessa abertura do Bloco de Esquerda em viabilizar executivos socialistas. É natural que o primeiro-ministro, que conheceu o pensamento de Miguel Portas muito bem, tenha proposto ao Presidente da República a sua condecoração com a Ordem da Liberdade.

Miguel Portas era uma personalidade extraordinariamente tolerante mesmo com os adversários políticos. Gostava da liberdade, pronto. A sua morte precoce não lhe permitiu concretizar o sonho de ver “a esquerda unida” – coisa que sempre advogou tendo naturalmente contra si a maioria do partido, no tempo em que essa ideia não passava pela cabeça nem do Bloco nem do PCP. 

Miguel Portas foi um grande político,  um grande jornalista, um grande lutador. Que tenha sido num 1º de maio, uma data simbólica para a esquerda e as lutas dos trabalhadores, que o Presidente da República o tenha decidido condecorar é simbólico e bonito. Marcelo Rebelo de Sousa esteve bem e mostrou que continua a cumprir a obrigação de ser Presidente de todos os portugueses. 


Miguel Portas teve a condecoração certa


Uma das vantagens de ter Marcelo na Presidência da República e não Cavaco Silva é que Marcelo é capaz de condecorar com a Ordem da Liberdade Miguel Portas. E de tudo o que sabemos de Cavaco (afinal, foram 20 anos na vida pública) aqui estava um gesto que ele evitaria a todo o custo fazer…


Miguel Portas merece a Ordem da Liberdade, infelizmente a título póstumo. Lutou pela liberdade quando ainda era um miúdo de liceu antes do 25 de abril e fez tudo por ela até à morte. Era um homem extraordinariamente livre e solidário que há cinco anos faz falta ao país. 

Miguel sonhou com a geringonça antes dela existir. Foi, dentro do Bloco de Esquerda, um dos principais defensores do apoio do Bloco a um governo PS sob determinadas condições. Foi António Costa, seu antigo colega de liceu, que já depois da morte de Miguel veio a beneficiar dessa abertura do Bloco de Esquerda em viabilizar executivos socialistas. É natural que o primeiro-ministro, que conheceu o pensamento de Miguel Portas muito bem, tenha proposto ao Presidente da República a sua condecoração com a Ordem da Liberdade.

Miguel Portas era uma personalidade extraordinariamente tolerante mesmo com os adversários políticos. Gostava da liberdade, pronto. A sua morte precoce não lhe permitiu concretizar o sonho de ver “a esquerda unida” – coisa que sempre advogou tendo naturalmente contra si a maioria do partido, no tempo em que essa ideia não passava pela cabeça nem do Bloco nem do PCP. 

Miguel Portas foi um grande político,  um grande jornalista, um grande lutador. Que tenha sido num 1º de maio, uma data simbólica para a esquerda e as lutas dos trabalhadores, que o Presidente da República o tenha decidido condecorar é simbólico e bonito. Marcelo Rebelo de Sousa esteve bem e mostrou que continua a cumprir a obrigação de ser Presidente de todos os portugueses.