27 referendos, já


Os burocratas e autocratas de Bruxelas, Paris e Berlim estão longe do projeto europeu de paz, democracia, liberdade e solidariedade nascido há 60 anos. Só ganham legitimidade se derem voz aos cidadãos dos Estados-membros: “Querem ficar na União Europeia?”


O eixo franco-alemão promete fazer a vida negra ao Reino Unido e castigar quem votou legitimamente pela saída da União Europeia. As ameaças são mais do que muitas contra a segunda economia, a maior potência militar e com melhores serviços de informação da Europa. As ameaças são contra uma nação que derrotou a Alemanha por duas vezes, sempre com o imprescindível apoio dos EUA, e salvou por duas vezes a França da derrota, da humilhação e da vergonha de ser uma colónia alemã. 

As ameaças são, verdadeiramente, contra os cidadãos e contra a democracia. Com este azedume sem disfarces, o eixo franco-alemão e os estúpidos burocratas de Bruxelas disfarçados de políticos mostram bem como odeiam o voto popular sempre que não ganham. Os tiques autocráticos não são de hoje. A exigência de repetição de referendos sobre tratados até serem aprovados pelo voto popular já tinha acontecido na Irlanda e em França. Desta vez, o tiro saiu-lhes pela culatra. 

Os políticos britânicos mostraram ao continente que não é por acaso que pertencem à mais antiga democracia do mundo. O voto popular é sagrado e a sua vontade é respeitada até ao fim. Theresa May votou contra o Brexit e é ela, como primeira-ministra, que vai conduzir de forma dura as negociações de saída e de parceria com a cleptocracia instalada em Bruxelas, Berlim e Paris. 

As patéticas petições promovidas pela esquerda populista e por políticos trabalhistas, como Tony Blair, para a repetição do referendo, e as habituais manobras judiciais para travar a vontade popular caíram todas por terra. Esta gente sem vergonha que domina o pensamento único e quer impor a sua vontade custe o que custar, com a ajuda militante de uma comunicação social que há muito perdeu a independência e a vergonha, não tem qualquer pejo em insultar os cidadãos que votam contra os seus desígnios. São velhos, ignorantes, pobres, desgraçados sem futuro, danos colaterais da globalização que, em última análise, deviam ser impedidos de exercer o seu direito de voto. 

A decisão sobre magnas questões, como permanecer ou não numa União Europeia burocrática, asfixiante, arrogante, inimiga da liberdade, da democracia e dos Estados-nação, deveria ficar reservada às elites bem-pensantes, aos que engordaram e engordam com esta Europa monstruosa, qual saco de gatos corruptos que se pavoneiam à conta da destruição da agricultura, das pescas e da indústria em nome de valores ambientais que mais não são do que um rico pretexto para se fazerem fortunas à conta dos buracos do ozono e das alterações climáticas. 

A reação histérica de Bruxelas depois de o Reino Unido acionar o artigo 50.o do Tratado de Lisboa revela bem a natureza da União Europeia e de quem a governa. Os discursos patéticos de Hollande, um cadáver à espera do balde de cal, e de Merkel, a senhora que nem merece um aperto de mão de Trump, são já um sinal claro de derrota na guerra que já está em curso entre Bruxelas e Londres. 

No futebol é costume dizer-se que são 11 contra 11 e, no fim, ganha a Alemanha. Na Europa são, de facto, dois colossos em confronto, mas no fim, como se viu na i e na ii Guerras Mundiais, com o apoio dos EUA, ganha o Reino Unido, também agora fortemente apoiado por Donald Trump. 

Esta União Europeia não tem futuro e anda no presente à procura de um caminho que só pode levar ao desastre. A resposta a esta União Europeia só pode vir do povo, dos cidadãos dos 27 países europeus. A resposta a esta desgraça, a esta estupidez sem nome, a esta ameaça à paz na Europa e à liberdade de milhões e milhões de cidadãos só pode e deve ser dada com o voto popular. É chegada a altura, como defende Marine Le Pen em França, de ter a coragem de dar a palavra ao povo e promover 27 referendos nos 27 Estados-membros com a pergunta a que os britânicos responderam livremente em junho de 2016: “O Reino Unido deve permanecer membro da União Europeia?” 

Uma pergunta simples, clara, sem armadilhas ou alçapões muito habituais nas democracias desta Europa cada vez mais afastada dos cidadãos e cheia de medo do voto popular. Só assim a UE terá legitimidade para impor seja o que for ao Reino Unido. Só assim os burocratas e autocratas de Berlim, Bruxelas e Paris poderão falar de democracia, liberdade, paz e solidariedade, ideais do projeto nascido há 60 anos para salvar a França e a Alemanha de mais derrotas e humilhações como as que sofreram nas duas guerras que marcaram o século xx da Europa e do mundo.


27 referendos, já


Os burocratas e autocratas de Bruxelas, Paris e Berlim estão longe do projeto europeu de paz, democracia, liberdade e solidariedade nascido há 60 anos. Só ganham legitimidade se derem voz aos cidadãos dos Estados-membros: “Querem ficar na União Europeia?”


O eixo franco-alemão promete fazer a vida negra ao Reino Unido e castigar quem votou legitimamente pela saída da União Europeia. As ameaças são mais do que muitas contra a segunda economia, a maior potência militar e com melhores serviços de informação da Europa. As ameaças são contra uma nação que derrotou a Alemanha por duas vezes, sempre com o imprescindível apoio dos EUA, e salvou por duas vezes a França da derrota, da humilhação e da vergonha de ser uma colónia alemã. 

As ameaças são, verdadeiramente, contra os cidadãos e contra a democracia. Com este azedume sem disfarces, o eixo franco-alemão e os estúpidos burocratas de Bruxelas disfarçados de políticos mostram bem como odeiam o voto popular sempre que não ganham. Os tiques autocráticos não são de hoje. A exigência de repetição de referendos sobre tratados até serem aprovados pelo voto popular já tinha acontecido na Irlanda e em França. Desta vez, o tiro saiu-lhes pela culatra. 

Os políticos britânicos mostraram ao continente que não é por acaso que pertencem à mais antiga democracia do mundo. O voto popular é sagrado e a sua vontade é respeitada até ao fim. Theresa May votou contra o Brexit e é ela, como primeira-ministra, que vai conduzir de forma dura as negociações de saída e de parceria com a cleptocracia instalada em Bruxelas, Berlim e Paris. 

As patéticas petições promovidas pela esquerda populista e por políticos trabalhistas, como Tony Blair, para a repetição do referendo, e as habituais manobras judiciais para travar a vontade popular caíram todas por terra. Esta gente sem vergonha que domina o pensamento único e quer impor a sua vontade custe o que custar, com a ajuda militante de uma comunicação social que há muito perdeu a independência e a vergonha, não tem qualquer pejo em insultar os cidadãos que votam contra os seus desígnios. São velhos, ignorantes, pobres, desgraçados sem futuro, danos colaterais da globalização que, em última análise, deviam ser impedidos de exercer o seu direito de voto. 

A decisão sobre magnas questões, como permanecer ou não numa União Europeia burocrática, asfixiante, arrogante, inimiga da liberdade, da democracia e dos Estados-nação, deveria ficar reservada às elites bem-pensantes, aos que engordaram e engordam com esta Europa monstruosa, qual saco de gatos corruptos que se pavoneiam à conta da destruição da agricultura, das pescas e da indústria em nome de valores ambientais que mais não são do que um rico pretexto para se fazerem fortunas à conta dos buracos do ozono e das alterações climáticas. 

A reação histérica de Bruxelas depois de o Reino Unido acionar o artigo 50.o do Tratado de Lisboa revela bem a natureza da União Europeia e de quem a governa. Os discursos patéticos de Hollande, um cadáver à espera do balde de cal, e de Merkel, a senhora que nem merece um aperto de mão de Trump, são já um sinal claro de derrota na guerra que já está em curso entre Bruxelas e Londres. 

No futebol é costume dizer-se que são 11 contra 11 e, no fim, ganha a Alemanha. Na Europa são, de facto, dois colossos em confronto, mas no fim, como se viu na i e na ii Guerras Mundiais, com o apoio dos EUA, ganha o Reino Unido, também agora fortemente apoiado por Donald Trump. 

Esta União Europeia não tem futuro e anda no presente à procura de um caminho que só pode levar ao desastre. A resposta a esta União Europeia só pode vir do povo, dos cidadãos dos 27 países europeus. A resposta a esta desgraça, a esta estupidez sem nome, a esta ameaça à paz na Europa e à liberdade de milhões e milhões de cidadãos só pode e deve ser dada com o voto popular. É chegada a altura, como defende Marine Le Pen em França, de ter a coragem de dar a palavra ao povo e promover 27 referendos nos 27 Estados-membros com a pergunta a que os britânicos responderam livremente em junho de 2016: “O Reino Unido deve permanecer membro da União Europeia?” 

Uma pergunta simples, clara, sem armadilhas ou alçapões muito habituais nas democracias desta Europa cada vez mais afastada dos cidadãos e cheia de medo do voto popular. Só assim a UE terá legitimidade para impor seja o que for ao Reino Unido. Só assim os burocratas e autocratas de Berlim, Bruxelas e Paris poderão falar de democracia, liberdade, paz e solidariedade, ideais do projeto nascido há 60 anos para salvar a França e a Alemanha de mais derrotas e humilhações como as que sofreram nas duas guerras que marcaram o século xx da Europa e do mundo.