A presidente da Comissão Europeia (CE) anunciou esta segunda-feira um novo apoio à Ucrânia de 3,5 mil milhões de euros em março, quando o bloco comunitário já mobilizou 134 mil milhões. Ursula von der Leyen prometeu ainda a entrega imediata de mais armas e munições.
“A Europa está aqui para reforçar a Ucrânia neste momento crítico. Posso anunciar que um novo pagamento de 3,5 mil milhões de euros para a Ucrânia chegará já em março”, anunciou a líder da CE na Cimeira Internacional de Apoio, em Kiev, onde está para assinalar o terceiro aniversário da invasão russa do país.
Acompanhada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, que anunciou domingo uma cimeira extraordinária a 6 de março em Bruxelas dedicada à defesa europeia, von der Leyen vincou que “não é apenas o destino da Ucrânia que está em causa, é o destino da Europa”.
A responsável salientou que a “primeira prioridade continua a ser dar força à resistência” ucraniana.
Por essa razão, a União Europeia (UE) e os seus Estados-membros já mobilizaram 134 mil milhões de euros, “mais do que qualquer outro país”, assinalou Ursula von der Leyen.
“Graças ao nosso Mecanismo de Apoio à Ucrânia e ao empréstimo do G7, colmatámos o défice orçamental da Ucrânia para todo o ano de 2025 e, paralelamente, temos de acelerar a entrega imediata de armas e munições. Este será o cerne do nosso trabalho nas próximas semanas”, prometeu a responsável.
A propósito do anúncio sobre o Conselho Europeu especial, de 6 de março, Ursula von der Leyen disse ainda que apresentará “um plano abrangente sobre a forma de aumentar as nossas capacidades europeias de produção de armas e de defesa”, um Livro Branco sobre o setor, que deverá ser anunciado em meados do próximo mês.
A Ucrânia assinala esta segunda-feira o terceiro aniversário do início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, que desencadeou uma guerra com um balanço de perdas humanas e materiais de dimensão ainda não inteiramente apurada. A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e militar dos aliados ocidentais.