Aumento da esperança média de vida para 81,17 anos

Aumento da esperança média de vida para 81,17 anos


Os valores mais baixos foram os das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores


A esperança de vida à nascença em Portugal aumentou para os 81,17 anos. Os dados divulgados esta sexta-feira pelo  Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que esta é mais elevada nas regiões Norte e Centro do país. 

De acordo com as “Tábuas de Mortalidade em Portugal”, relativas ao triénio 2021-2023, a esperança de vida foi calculada em 78,37 anos para os homens e em 83,67 anos para as mulheres. Em relação ao período de 2020-2022 é um aumento de 0,32 e 0,15 anos, respetivamente. 

Na região Norte, a esperança de vida à nascença foi estimada em 81,82 anos, mas a mais elevada registou-se na sub-região do Cávado, “a única região em que excedeu 82 anos (82,62 anos)”.

Oito sub-regiões, todas incluídas nas regiões Norte e Centro, ultrapassaram o valor nacional de 81,17 anos. Além do Cávado, Ave, Área Metropolitana do Porto, Região de Leiria, Região de Coimbra, Região de Aveiro, Alto Minho e Viseu Dão Lafões.

Os valores mais baixos foram os das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, tanto para o total da população (respetivamente, 79,07 e 78,19 anos), como para homens e mulheres. No Baixo Alentejo, a expectativa de vida não atingiu 79 anos.

A esperança de vida aos 65 anos também aumentou no período 2021-2023 para os 19,75 anos, 18 para os homens e 21,11 para as mulheres, “o que corresponde a um aumento de 0,24 anos para os homens e 0,13 anos para as mulheres relativamente a 2020-2022”.

Neste caso, o valor mais elevado foi registado na região Centro para o total da população, 20,15 anos, e para as mulheres (21,48).

Em 16 sub-regiões, os cidadãos com 65 anos podiam esperar viver mais do que os 19,75 calculados para todo o país, tendo as do Cávado e do Ave registado os valores mais elevados, 20,72 e 20,45 anos, respetivamente.

“O valor mais reduzido, abaixo de 18 anos, verificou-se na Região Autónoma dos Açores (17,70 anos)”, adianta o relatório do INE, citado pela agência Lusa.