A TAP apresentou um resultado líquido de 72,2 milhões no segundo trimestre, o que representa uma diminuição de 8,1 milhões em comparação com igual período no ano passado, com a empresa a justificar esta quebra “por perdas cambiais no seguimento da desvalorização do real brasileiro, contrabalançando os ganhos operacionais”. No entanto, quando comparado com o segundo trimestre de 2019, representou uma melhoria de 77,6 milhões.
Já desde janeiro, a TAP apresentou um resultado líquido de 0,4 milhões de euros, “fruto do resultado líquido positivo originado no segundo trimestre no valor de 72,2 milhões, contrabalançando o resultado líquido negativo no primeiro trimestre de 2024”.
Nos primeiros seis meses do ano, as receitas operacionais atingiram os 1.969 milhões, aumentando em 3,3% face ao primeiro semestre de 2023, “impulsionadas, nas receitas de passagens, por um aumento da capacidade (+2,9%) e melhor load factor (+0,8 p.p.), e por um aumento relevante de atividade nas receitas de manutenção e engenharia (+36,7%)”.
A TAP registou, no primeiro semestre de 2024, um aumento dos resultados operacionais recorrentes face a 2023, atingindo um EBITDA recorrente de EUR 372,7 milhões (+ 11 milhões), com uma margem de 19%, e um EBIT recorrente de 139,2 milhões (+14,7 milhões), com uma margem de sete por cento.
Luís Rodrigues, presidente executivo da TAP, considera que “continuámos no segundo trimestre de 2024 o caminho necessário de transformação estrutural da TAP. O investimento nas pessoas e nas operações continua a confirmar a aposta e a mostrar resultados: uma grande redução das irregularidades, o contínuo aumento da pontualidade e da regularidade, e o aumento do NPS (o índice de satisfação do cliente), com consequente crescimento das receitas. Especial destaque para área de manutenção e engenharia, que começa a realizar o seu potencial.”
E acrescenta que “o forte desempenho no segundo trimestre permite um resultado líquido positivo no semestre, que, apesar de reduzido, é atingido pela segunda vez consecutiva, mas agora sem cortes salariais”.