Ucrânia. António Costa quer “contribuir” para uma “paz justa”

Ucrânia. António Costa quer “contribuir” para uma “paz justa”


Costa frisou que a Ucrânia é “um Estado soberano, democrático, que escolheu a sua liderança política”, que tem sido exercida “com enorme coragem e em circunstâncias absolutamente inimagináveis”. 


O presidente eleito do Conselho Europeu disse, na noite de terça-feira, que pretende ajudar a Ucrânia a “obter uma paz justa”, na sequência da Guerra, mas que não pretende ser um “mentor para uma solução de paz na Ucrânia”. 

“Não, não tenho essa pretensão. Tenho a pretensão de ajudar a União Europeia a contribuir para que a Ucrânia obtenha a paz justa e duradoura a que tem direito, a que os ucranianos têm direito e que nós, europeus, precisamos que a Ucrânia obtenha, porque isso é a garantia de que nós também teremos uma paz justa e duradoura para nós próprios”, disse António Costa, em entrevista ao canal televisivo NOW. 

“Só há uma pessoa com mandato para falar com o Presidente da Rússia e negociar com o Presidente da Rússia, que é o Presidente da Ucrânia”, disse ainda. “Só tem legitimidade para negociar com a Rússia a Ucrânia, e essa legitimidade é uma legitimidade que nós não podemos enfraquecer, nem podemos diminuir.” 

Costa frisou ainda que a Ucrânia é “um Estado soberano, democrático, que escolheu a sua liderança política”, que tem sido exercida “com enorme coragem e em circunstâncias absolutamente inimagináveis”. 

“Portanto, temos de respeitar essa liderança e é nosso dever apoiá-la, porque esse apoio à Ucrânia é o apoio a nós próprios”, disse.