O Ministério das Finanças chumbou o financiamento pedido pela Inapa à Parpública e disse que irá acompanhar a insolvência da empresa.
A empresa revelou este domingo que irá entrar em insolvência por falta de fundos e que avançou com “todos os esforços atempadamente” junto de credores e acionistas, em particular do maior acionista, a empresa pública Parpública, para evitar a insolvência da subsidiária alemã mas que sem isso se apresentará à insolvência nos próximos dias.
Em resposta à Lusa, o Ministério das Finanças disse que só soube da “situação crítica” em que estava a Inapa em 11 de julho (aquando da suspensão das ações) e que foi aí que convocou a Parpública, que explicou que a Inapa tinha pedido uma injeção de 12 milhões de euros para necessidades de tesouraria imediatas na operação na Alemanha quando já tinha um pedido de 15 milhões de euros para reestruturação.
Perante essas informações, foram pedidos pareceres à Parpública, à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e à Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM), afirmando as Finanças que as três entidades concluíram que “a proposta não reunia condições sólidas, nem demonstrava a viabilidade económica e financeira que garantisse o ressarcimento do Estado”.