Blinken felicita Amy Pope, a primeira diretora-geral da OIM

Blinken felicita Amy Pope, a primeira diretora-geral da OIM


O português António Vitorino retirou a recandidatura, esta segunda-feira, à liderança da organização, depois de ter perdido a primeira votação para Amy Pope.


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, felicitou Amy Pope por se tornar a primeira mulher a liderar a direção-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Parabéns a Amy E. Pope pela sua vitória histórica como a próxima diretora-geral da OIM. Agradecemos ao diretor-geral Vitorino pelo seu serviço e liderança da OIM nos últimos cinco anos", escreveu Blinken, em comunicado.

"A eleição de Amy Pope reflete um amplo apoio por parte dos Estados-membros da sua visão de manter as pessoas no centro da missão da OIM, ao mesmo tempo em que implementa reformas importantes de governação e orçamento para garantir que a OIM esteja preparada para lidar com os desafios que enfrenta", pode ler-se.

Pope, de 49 anos, é advogada e o seu percurso académico passou pela Haverford College, na Pensilvânia, e pela Faculdade de Direito da Universidade Duke, na Carolina do Norte, é a aposta de Washington para liderar a OIM, com o Governo de Joe Biden a destacar, durante a campanha para estas eleições, o dinamismo da candidata para reformar o órgão das Nações Unidas.

 

O português António Vitorino retirou a recandidatura, esta segunda-feira, à liderança da organização, depois de ter perdido a primeira votação para Amy Pope.

"Hoje, durante a primeira volta, o resultado apontou para um apoio maior para a candidata americana e senhor António Vitorino tomou a decisão de retirar a sua candidatura", disse João Gomes Cravinho em declarações à Lusa.

"Pensamos que ele teria sido, de facto, o melhor candidato para os próximos cinco anos, mas respeitamos [a decisão], é a democracia a funcionar no sistema multilateral", comentou o ministro, deixando elogios ao trabalho de António Vitorino no seu mandato, iniciado em 2018, em tempos "extremamente difíceis, com grandes crises internacionais, incluindo a pandemia [de covid-19]".