O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse esta quinta-feira, que os docentes continuarão a sua luta, inclusive no próximo ano letivo, caso não seja encontrada uma solução “para um problema de justiça básica”, avança a Lusa.
"O Governo tem que perceber que os professores não irão parar. Não pararam nestas [greves] distritais, não vamos parar em 6 de junho, não pararemos se tivermos que chegar às avaliações finais e aos exames e não pararemos no início do próximo ano letivo", sublinhou.
Mário Nogueira, esteve esta manhã numa concentração de docentes em frente à Escola Secundária Avelar Brotero, que marcou o início da greve no distrito de Coimbra, deixou claro que os professores estão disponíveis para chegar a acordo com o Governo.
"Estamos com toda a abertura e toda a disponibilidade para podermos negociar uma solução, que seja uma solução que resolva um problema que é um problema de justiça básica. Que as pessoas que trabalharam vejam o tempo que cumpriram contar para a sua carreira profissional", explicou.
O líder da Fenprof garante que as razões que levaram ao início da greve por distritos “estão todos por resolver”.
"O Ministério da Educação tem um pedido de negociação suplementar à qual ainda não respondeu. Em cima da mesa está a discussão do tempo de serviço", acrescentou.
Mário Nogueira recordou ainda que está agendada uma greve para o dia 6 de junho e que seja "talvez a maior greve de sempre em Portugal".