Keith Levene, guitarrista e membro fundador dos Clash e dos Public Image Ltd (PiL), morreu na sexta-feira passada, aos 65 anos.
A notícia foi dada através das redes socias pelo escritor Adam Hammond. “Ele era um dos guitarristas mais inovadores, audazes e influentes de todos os tempos.Tentou criar um novo paradigma musical e, com John Lydon e Jah Wobble, conseguiu-o. O trabalho dele nos nove minutos de ‘Theme’ definiu o que a música alternativa devia ser”, pode ler-se.
O músico morreu em Nordflok, no Reino Unido, e as causas da morte ainda não são conhecidas, mas sabe-se que Levene sofria de canco hepático.
O início da sua carreira começou nos anos 70, e foi em 1976 que os icónicos Clash nasceram, ao lado de Mick Jones e de Joe Strummer, que na altura tinha a sua própria banda – The 101ers.
O artista acabou por sair das futuras lendas do ‘punk’ antes sequer de terem gravado um único álbum, e, ao lado de John Lydon, formou os PiL, tendo também abandonado a banda.
Já nos anos 80, juntamente com a sua mulher, a jornalista Shelly da Cunha, mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos da América (EUA), onde fundou uma empresa.
Our thoughts and love go out to his partner Kate, sister Jill and all of Keith's family and friends. The world is a darker place without his genius. Mine will be darker without my mate.
4/4 pic.twitter.com/IPAMeqa7eW
— Adam Hammond (@adthedoor) November 12, 2022
O músico chegou a produzir maquetas para os Red Hot Chili Peppers e também lançou o seu primeiro álbum a solo, “Violent Opposition”, com membros daquela banda californiana.