A ministra da Presidência, que tutela os fundos europeus, anunciou que «50% do total dos fundos estão já contratados» e que espera uma aceleração da execução nos próximos meses, tendo sido pagos cerca de mil milhões. Mariana Vieira da Silva disse ainda que o Governo está empenhado na «plena execução» e que, em janeiro, vai iniciar a renegociação do PRR com Bruxelas. Esta é a resposta da governante às várias críticas que têm sido feitas pelos empresários ao Nascer do SOL.
Ao nosso jornal, Luís Miguel Ribeiro já garantiu que, «desde o início, a AEP demonstrou elevada preocupação pela baixa alocação do PRR às empresas. A alocação direta é de apenas cerca de um terço», acrescentando ainda que «os dados parecem demonstrar, de forma objetiva, que as vozes críticas têm razão de ser».
No entanto, para o presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o problema do PRR está, sobretudo, relacionado com a sua implementação e execução e não com os prazos de pagamento. Mas deixou críticas aos preços base dos concursos, alegando que têm de ser ajustados.