Covid-19. Certificado de vacinação passa a integrar dose de reforço

Covid-19. Certificado de vacinação passa a integrar dose de reforço


Este documento tem agora a validade de nove meses. Em Portugal já foram emitidos mais de 13,7 milhões de certificados digitais, na maioria a comprovar a vacinação contra o vírus. 


Os certificados de vacinação passaram a integrar a dose de reforço da vacina contra a covid-19, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS), esta quarta-feira. Este documento tem agora a validade de nove meses. Em Portugal já foram emitidos mais de 13,7 milhões de certificados digitais, na maioria a comprovar a vacinação contra o vírus. 

Segundo a informação atualizada pela DGS, a partir de 1 de fevereiro, haverá, na União Europeia, um prazo de validade com indicação do esquema vacinal primário: 1/1 (para vacinas de dose única ou para quem recuperou da infeção) e 2/2 (para vacinas de duas doses).

"Os certificados de vacinação que atestem a conclusão do esquema vacinal primário serão aceites até 270 dias (nove meses) após a data de administração da dose que completou o esquema vacinal primário", aponta a informação da autoridade de saúde, ao explicar ainda que "os certificados de vacinação que atestem a administração de doses de reforço não estarão sujeitos a um período de aceitação".

Em relação à dose de reforço administrada após esquema vacinal primário de duas doses, a DGS indica que esta é apresentada no certificado como esquema 3/3. Caso seja dose de reforço após esquema vacinal primário de uma dose, o documento será considerado como esquema 2/1 e nos recuperados da infeção aparece como esquema 3/1.

A informação sobre a dose de reforço só fica disponível no certificado 14 dias depois da sua inoculação. Após este período, poderá solicitar e aceder ao documento atualizado através da aplicação móvel SNS 24 ou do portal do SNS 24.

Visto que as regras quanto à utilização do certificado de vacinação são divergentes entre os países, a DGS aconselha o viajante a verificar as regras de entrada em vigor no país de destino antes de realizar a viagem, através do portal Re-open EU e dos sítios web das respetivas autoridades do país.

Note-se que em Portugal são apenas admitidos os certificados de vacinação que atestem o esquema vacinal completo do respetivo titular, há pelo menos 14 dias, com as vacinas da Janssen, Pfizer-BioNTech (Comirnaty), Moderna (Spikevax) ou AstraZeneca (Vaxzevria).

De acordo com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), já foram emitidos em Portugal mais de 13,7 milhões de certificados digitais, a grande maioria a atestar a vacinação contra a covid-19. 

"Em Portugal foram já emitidos cerca de 13.750.000 certificados, dos quais cerca de 450.000 são certificados de recuperação [da infeção], 1.200.000 são certificados de testagem com resultado negativo e aproximadamente 12.100.000 correspondem a certificados de vacinação", confirmaram os SPMS à agência Lusa também hoje. 

Ainda foram disponibilizados cerca de 600.000 certificados digitais incluindo já a dose de reforço da imunização contra o vírus SARS-CoV-2, refere ainda a mesma fonte. 

Portugal começou a emitir estes documentos em 16 de junho de 2021, que entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.

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