Os apoios extraordinários criados pelo Governo para apoiar as empresas e garantir a manutenção de postos de trabalho «têm-se revelado fundamentais para o tecido económico português, e têm sido essenciais para, ao longo dos últimos 16 meses, garantir rendimentos aos trabalhadores e às famílias».
A garantia foi dada pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social, que fez as contas: no mês de junho já tinham sido recuperados 56 mil desempregados, de acordo com os dados do INE, face ao valor mais elevado registado na pandemia (em agosto de 2020), «o que significa que duas em cada três pessoas desempregadas por causa da pandemia já não se encontram nessa situação». Além disso, o número de pessoas empregadas atingiu um «máximo histórico», diz o Ministério liderado por Ana Mendes Godinho.
Já o ministro da Economia fez um «balanço positivo». No entanto, lembra que os apoios sociais terão de ser descontinuados, sem avançar com datas. Pedro Siza Vieira foi claro: os apoios não podem ser «retirados cedo demais», uma vez que não se sabe «qual o ritmo de recuperação da economia».