Presidente da República assegurou que estão a ser estudados vários “caminhos” para o futuro da Groundforce, sublinhando que o Governo está a fazer “tudo o que pode para desbloquear a situação”. E acrescentou: Vários caminhos estão a ser trabalhados, não me vou antecipar. É competência do Governo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem tomou posse para um novo mandato.
E em relação ao impasse na Groundforce, “há um lado humano e social, mas há [também] um lado económico”, disse Marcelo, acrescentando que o bloqueio ou paralisação do funcionamento dos aeroportos, “numa parte fundamental da sua atividade”, tem “consequências económicas muito graves para o país”.
O Presidente da República acrescentou que sabe que “há uma intenção de encontrar, para esta nova situação, uma resposta e está-se a trabalhar no sentido dessa resposta. Sabemos que isso demora tempo e quanto mais depressa melhor, atendendo à situação social e económica envolvida”, afirmou.
O Chefe de Estado afirmou ainda ainda que o primeiro-ministro, o ministro e o secretário de Estado se têm “empenhado muito” para resolver a situação da Groundforce. “Podem ter a certeza, que eu sou testemunha disso, que o Governo está a fazer tudo o que pode para desbloquear a situação”, frisou.
Recorde-se que os cerca de 2.00 trabalhadores da Groundforce aguardam ainda pelo pagamento dos salários de fevereiro e receiam a perda dos postos de trabalho, caso seja pedida a insolvência da empresa, depois de não ter sido alcançado acordo entre o acionista privado, a Pasogal (50,1%) e a TAP (49,9%). Em causa está um um adiantamento de 2,05 milhões de euros para pagamento de salários em atraso