A Agência Russa Antidopagem (RUSADA na sigla inglesa) emitiu um comunicado, informando abdicar do recurso às medidas aplicadas pelo Tribunal Arbitral do Desporto, que em 2020 decidiu banir o desporto russo de qualquer evento internacional, ao descobrir que tinha existido manipulação de dados em diferentes amostras de sangue de atletas russos.
“A RUSADA considera este um capítulo encerrado e quer avançar e trabalhar comprometida com a Agência Mundial Antidopagem, com vista a ser reintegrada como membro de pleno direito”, lê-se em comunicado. A agência, no entanto, considerou a decisão “defeituosa e parcial”.
A sanção em questão proibe a exibição do nome do país, bem como da bandeira e do hino em eventos internacionais. Tome-se como exemplo o Mundial de andebol, a decorrer no Egito, onde a equipa russa está representada como Federação de Andebol da Rússia, sem direito a hino nem bandeira.
O Tribunal Arbitral do Desporto reduziu, entretanto, a sanção de quatro para dois anos, que finda assim a 16 de fevereiro de 2022. Neste espaço de tempo, no entanto, ficam abrangidos os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, e os jogos de inverno em Pequim, em 2022.